POLÍTICA: Bolsonaristas voltam às ruas tentando manter o ‘Mito’ aceso

POLÍTICA: Bolsonaristas voltam às ruas tentando manter o ‘Mito’ aceso

Em meio as crises provocadas pelo próprio governo Bolsonaro, simpatizantes vão às ruas tentando levantar a moral do 'Mito'.

O dia é hoje, que o presidente terá, se de fato, ele, ainda tem apoio popular conquistado na última eleição.


Queimadas na Amazônia, Coaf, Polícia Federal, Moro, Lava Jato, STF, filho na embaixada e PGR, não são poucas as crises que o ‘Mito’ ou bem dizendo o presidente Jair Bolsonaro andou se envolvendo, isso tudo em poucos dias.

O retorno às ruas neste domingo de simpatizantes de Jair Bolsonaro é sem dúvida a maior prova de fogo do bolsonarismo, que vivem a maior experiência desde quando decidiram leva-lo para o Planalto, apoiar o presidente diante de tudo aquilo que eles repudiaram na política.

Ao assumir comando do país, Bolsonaro, antes pregava a honestidade acima de tudo e de todos, usando a Lava Jato como carro chefe de sua campanha, alias, tendo apoio até de membros lavajistas. Hoje a vitrine do clã Bolsonaro está exposto, o real sem a maquiagem devida das redes sociais, de foi sem dúvida o trampolim para a chegada ao poder.

Em maio, atos pós Bolsonaro, demonstrou que o ‘Mito’, tinha muita gordura para queimar, levando milhares de simpatizantes brasileiros as ruas em todo o país, independentemente do seu sucesso, a manifestação daquele domingo foi uma demonstração de fracasso do governo. Bolsonaro assumiu com uma boa base de apoio no Congresso e apoio popular, mas conseguiu destruir tudo isso em poucos meses, isso há três meses.

Hoje, a realidade em bem diferente, Bolsonaro vem carbonizando dosadamente, o ex-juiz e atual Ministro da Justiça, Sérgio Moro, uma espécie de ‘Deus Grego’ para os simpatizantes bolsonaristas.

Não podemos esquecer o clamor nas redes sociais pela ascensão de Deltan Dallagnol ao comando Procuradoria-geral da República, hoje, enroscado com mensagens secretas que pode colocar em risco todo trabalho da Operação Lava Jato em combate a corrupção. Mas como é de praxe, Bolsonaro já mudou de ideia sobre Dallagnol, acusando-o de ser um cara, "esquerdista estilo PSOL". 

No último ato pós Bolsonaro, os manifestantes exigiram o impeachment de ministros do Supremo. Entre as cabeças na Suprema Corte o presidente Dias Toffoli. Que virou um amigo camarada do presidente da republica desde que suspendeu inquérito contra o seu filho, senador Flávio Bolsonaro, que andou faturando com esquema de ‘rachadinha’ na Alerj.

Como era fácil para os bolsonaristas, que antes jogavam pedras nos telhados de vidro dos outros. Agora, eles, se arriscam a atingir o presidente, que anda cercado em uma redoma de vidro, com amigos e familiares.

Após oito meses de sua Presidência, o Bolsonaro tenta frear todos os esforços anticorrupção: Receita, PF, Coaf e até Lava Jato.

Os simpatizantes de Bolsonaro exigiram a transferência do Coaf do Ministério da Economia para a pasta de Moro. Mas, Bolsonaro preferiu jogar o Coaf nas mãos de aliados do Banco Central. E rasga a carta branca com 100% de poder que dera a Moro.

Ou como jogar na cara de seus simpatizantes, um nepotismo antes repudiado por todos, ao indicar o seu próprio filho, Eduardo Bolsonaro para a embaixada do Brasil em Washington, e afirmar que pretende ‘beneficiar seu um filho, sim’.

Acusar, o Congresso Nacional de acharcar o governo, enquanto ele [Bolsonaro], barganha com senadores a indicação de seu filho, usando verba pública para compra de voto.

Assim como, queimar o filme do Brasil no mundo a fora, em meio Amazônica em chamas, onde bravamente tentou encobrir os dados da devastação da maior floresta do planeta.

Este domingo (25) é uma grande oportunidade para os simpatizantes bolsonaristas, refletirem se sua escolha é de fato, o que eles realmente desejaram para o país.