MP não é o mesmo, com preferência de Promotora do Caso Marielle por Bolsonaro

MP não é o mesmo, com preferência de Promotora do Caso Marielle por Bolsonaro

Promotora de justiça do caso Marielle, expõe sua preferência política nas redes sociais pela direita-extrema Bolsonarista 
MP não é o mesmo, com preferência de Promotora do Caso Marielle por Bolsonaro
Entrevista coletiva do Ministério Público do Rio de Janeiro, entre as promotoras caso Marielle, Carmem Eliza, primeira a direita.


Os pilares sólidos do Ministério Público (MP) brasileiro estão sendo abalados após descoberta das artimanhas do MPF, nas operações Lava Jato, que revelaram o conluio de Procuradores com juiz nas busca da punibilidade ilegal, ou seja, combater o crime, cometendo outro crime.

As mensagens secretas publicadas pelo Itercept Brasil, entre Lava Jato com então juiz Sergio Moro, Hoje, ministro do governo Bolsonaro, revelaram os abuso do MP com uma gigantesca dose de parcialidade de Moro nas condenações de réus na Lava Jato, incluindo o caso do ex-presidente petista Lula. Parcialidade, que deve ser julgada pelo STF até a quinzena de novembro, com enorme chance de derrota para Moro.

Mas o foco da questão, não é a Lavo Jato, mas as bandeiras político-partidárias erguidas por determinados membros do Ministério Público, que sem receio expõem suas tendências sem o mínimo desconfiômetro. Opondo-se as exigências da categoria que determina total desvinculação sobre qualquer preferência politica.

Após a chacoalhada que a TV Globo deu em Jair Bolsonaro, com vazamento de depoimento de um porteiro do condomínio onde mora o presidente, afirmou que uns dos assassinos da vereadora Marielle Franco, pediu para ligar para casa de Bolsonaro, versão essa, desmentida pelo MP do Rio.

Diante da repercussão explosiva que levou o presidente da republica aos berros. As promotoras responsáveis pelo caso Marielle entraram em ação relâmpago, procurando esclarecer que citação de Bolsonaro era mais uma das contradições em depoimento do porteiro, que pontava que ele estava mentindo.

A velocidade em esclarecer os embaraços causados pelo vazamento revelou nas redes sociais, que o Ministério Público do Brasil, tem muito a fazer na disciplina de seus membros, no quesito imparcialidade jurídica.

Essa na foto é Carmen Eliza Bastos de Carvalho, uma das promotoras do Ministério Público do Rio de Janeiro responsáveis pelo caso Marielle Franco.  Foto: extraída Intercept Brasil.

Um dos casos a serem disciplinados é a da promotora pública do Rio de Janeiro, Carmen Eliza Bastos de Carvalho, responsáveis pelo caso dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

As promotoras de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio, Letícia Emili Alqueres Petriz, Simone Sibílio e Carmen Eliza Bastos de Carvalho dão informações sobre a investigação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O mais grave é quando a promotora de justiça, Cármem Eliza, deixa claro sua antipatia pelo movimento de esquerda do país. “acredita que vivíamos em um "cativeiro esquerdopata". publicado em sua conta no Twitter.

Uma das pessoas responsáveis por investigar os assassinos de Marielle Franco e Anderson Gomes acredita que vivíamos em um “cativeiro esquerdopata”. Foto: extraída do Intercept Brasil


Promotora não esconde sua real preferência política nas redes sociais

Amante da direita radical, a promotora Carmen Eliza compartilhou publicações do presidente Bolsonaro e do seu filho Carlos Bolsonaro, hoje, investigado pelo próprio Ministério Público do Rio, em caso de ‘rachadinha’ em seu gabinete, na Câmara de vereadores da cidade do Rio de Janeiro. Carlos enfrenta acusações de uso de assessores parlamentares laranja para prática da ‘rachadinha’ que consiste em reterem parte dos salários dos comissionados.

A posição política da promotora pública, em erguer uma bandeira bolsonarista, demonstra o quanto está longe a imparcialidade que exigem o órgão. Mas vai aí, duas perguntas publicada por um jornalista do site Intercept Brasil, Leandro Demori. Como será a atuação dessa promotora no caso do assassinato de uma pessoa que ela define como esquerdopata? Como será sua atuação em um caso que envolve Bolsonaro, aquele que está estampado em sua camisa?

Com a palavra o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que costuma jugar as ações e comportamentos inadequados dos promotores públicos.