Monalisa, ex-conselheira-chefe que pode abalar a gestão Rodrigo Hagge

Monalisa, ex-conselheira-chefe que pode abalar a gestão Rodrigo Hagge

Até onde vai o silêncio da Conselheira-chefe sobre o episódio de sua demissão pelo Poder Executivo a frente CMDCA

Monalisa, ex-conselheira-chefe que pode abalar a gestão Rodrigo Hagge
A manutenção de secretária de ação social depende do silêncio de Monalisa Guimarães, se falar, Virgínia e Hagge viram alvo do judiciário

É notório que a demissão da Conselheira-chefe, causou estranheza três dias após a publicação do resultado oficial, com a negação do conselho eleitoral do CMDCA, em não permitir a recontagem de votos na eleição do Conselho Tutelar que poderia beneficiar aliada politica do prefeito de Itapetinga.

A dúvida crucial é imagina que até quando Monalisa Guimarães, ex-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), se calará diante do episódio de sua demissão.

Se caso, a conselheira-chefe resolva jogar o real no ventilador, poderia implodir a gestão Hagge, levando de quebra a secretária de ação social, Virginia Brito, responsável pela demissão sob a bênção do prefeito. E o agravante envolver o prefeito de Itapetinga em uma trama para fraudar a eleição tutelar.

Segundo apurou o IDenuncias, através de interlocutores próximo de Monalisa Guimarães, havia afirmado que a causa de sua demissão do cargo de conselheira-chefe, foi por não influenciar no eleitoral por recontagem de votos na eleição Tutelar, fato que motivou um intenso bate-boca entre Monalisa e a Secretária de Ação Social em gabinete da própria Secretaria.

Versão essa, não confirmada e muito menos negada pela Secretária Virgínia, em entrevista após reportagem do IDenuncias, na emissora de rádio Fascinação no programa na Boca do Povo. Vírginia Brito só afirmou que a demissão da Conselheira-chefe está previsto na lei, e que teria poderes para saída de Monalisa do cargo a qualquer momento. Esclarecimento que satisfizeram o ego dos apresentadores do programa que chegaram audácia de acusar o site de denuncias de ‘fake news’.

Sem muito a esclarecer em uma entrevista pouco produtiva sobre o episódio da demissão da Conselheira-chefe, a secretária e o prefeito ficam a mercê das revelações de Monalisa Guimarães, sobre os detalhes que motivou a demissão. 

A pergunta agora é, ‘até quando Monalisa ficará calada sobre o episódio de sua demissão? Os responsáveis pelo pedido de influenciar no resultado da eleição Tutelar? Até onde a secretária Municipal está envolvida? E o prefeito de Itapetinga está?.

Todas as repostas só serão respondidas, por eventual decisão de Monalisa Guimarães. Se confirmar as revelações do IDenuncias, o prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge e a Secretária de Ação Social estarão e maus lençóis, poderão responder judicialmente por fraude além de outros crimes previsto em lei.

Hoje, não há uma legislação federal que regulamente a eleição, e muito menos que fiscalize o processo de votação. Fica a cargo do município definir as suas próprias regras para condução do pleito.

O Caso
Após o processo de contagem dos votos na eleição do Conselho Tutelar, que definiu os vencedores. Uma aliada politica do prefeito de Itapetinga, em cargo de confiança na Prefeitura, contestou o resultado das urnas que indicavam que estava fora das cinco vagas que exige composição para formação do Conselho Tutelar.

Por uma diferença de apenas 2 votos, para 5º colocada que garantia a vaga, a Sra. Maria do Carmo Silva de Souza, conhecida como Cármem, contestou o resultado do pleito, e ingressou com recurso no eleitoral do CMDCA, por recontagem de votos ou nova eleição. 

O pedido de Cármem foi prontamente rejeitado pelo Conselho eleitoral do CMDCA. Fato que provavelmente provocou a ira da Secretária de ação social, após negativa de recontagem.

As suspeitas que recaia sobre os membros do Poder Executivo, é que houve uma suposta tentativa de obrigar a Conselheira-chefe, Monalisa, a influenciar no eleitoral, por recontagem de votos, com a recusa veio a demissão.