Bolsonaro: 'Não é justo um garoto morre em uma operação policial e o militar pegar cadeia’

Bolsonaro: 'Não é justo um garoto morre em uma operação policial e o militar pegar cadeia’

Bolsonaro retoma ideia de dá autorização para uso de força letal contra civis em caso manifestações sociais.

Bolsonaro: Não é justo um garoto morre em uma operação policial e o militar pegar cadeia
Presidente Jair Bolsonaro insiste em uma lei que dá autorização para policias matarem civis sem serem punidos

Se os planos do presidente da republica Jair Bolsonaro e dos seus filhos é a volta do Ato Institucional nª 5 (AI-5), tudo parece crer que os tempos de chumbo da ditadura militar está por vim. Bolsonaro disse que o projeto de lei que prevê excludente de ilicitude para militares e agentes de segurança será exclusivo para casos ocorridos em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). 

Não é justo, por exemplo vou citar o caso das Forças Armadas , um garoto de 20 anos de idade, torce pro Flamengo, tem sua namorada, vai pra praia no fim de semana, e numa operação GLO acontece um imprevisto numa área urbana, você é submetido a uma auditoria militar e pega de 12 a 30 anos de cadeia. Isso não é justo", defendeu o presidente.

Resumindo, uma autorização para matar, como ocorre na Bolívia, em meio aos protestos nos pais quando autoproclamada Presidente da Bolívia, Jeanine  Ãnez,  garantiu a excludente de ilícitude para as Forças Armadas bolivianas reprimirem os movimentos que eclodiram no país. Até momento registram 11 mortos e dezenas prisões de manifestantes. Do lado segurança púbica não se registou baixa, muito menos militares feridos.

Com cópia idêntica ao decreto da Bolívia, que permitem militares atirem primeiro e avisarem depois. O presidente Jair Bolsonaro que sonha em execuções de civis por parte de policias em plena ruas do país, declarou "Não é justo, por exemplo vou citar o caso das Forças Armadas, um garoto de 20 anos de idade, torce pro Flamengo, tem sua namorada, vai pra praia no fim de semana, e numa operação GLO acontece um imprevisto numa área urbana, você é submetido a uma auditoria militar e pega de 12 a 30 anos de cadeia. Isso não é justo", defendeu o presidente segundo publicação O Estado de S.Paulo.

O que se vê na verdade, e que o então sonhado Projeto de Lei de Jair Bolsonaro não tem nada haver com o problema da criminalidade no Brasil. Ele tem como alvo a possibilidade de um aumento das mobilizações de rua no país, como está ocorrendo em todo o continente, autorizando policiais e as forças armadas a fazerem uso da força letal contra civis envolvidas em manifestações. O Projeto é uma preparação para a possibilidade do Brasil viver um processo de mobilização motivada pelos movimentos sociais, o que  segue a sugestão dada pelo filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, há poucos dias atrás, sobre a necessidade de se tomar medidas duras, como um novo AI5, se caso os protesto do Chile cheguem por aqui.

Para que não haja forte rejeição ao sonhado projeto de Bolsonaro, o presidente chegou a negar que casos como o do policial militar do Rio acusado de ter disparado o tiro que matou a menina Ágatha Félix em uma favela, de apenas 8 anos, possam ser enquadrados na nova lei.

A proposta do ministro da justiça Sérgio Moro, no seu pacote anticrime, não teve sucesso na comissão da Câmara dos Deputados que rejeitaram ‘excludente de ilicitude’, os parlamentares entenderam que seria uma autorização para policia matar qualquer cidadão, sem sofrerem as consequências imposta pela lei.