Na cúpula do novo partido de Bolsonaro terá acusados de rachadinha e agressor de mulher.

Na cúpula do novo partido de Bolsonaro terá acusados de rachadinha e agressor de mulher.

Quando indicaram Flávio e Ademar para cúpula do Aliança pelo Brasil, o futuro partido se compromete com pessoas envolvidos com escândalos


Na cúpula do novo partido de Bolsonaro terá acusados de rachadinha e agressor de mulher.
Com Flávio Bolsonaro e Ademar Gonzaga na cúpula do novo partido, o presidente deixa a nova politica de lado para aderir os velhos hábitos da velha politica.


Tudo indica que o Brasil terá mais um partido político, dos 35 atuais. Com o lançamento da sigla em fase de reconstrução chamada de ‘Aliança pelo Brasil’, em um luxuoso hotel de Brasília, que reuniu diversos apoiadores e seguidores do presidente da republica Jair Bolsonaro.

A futura legenda que já é considerada de ‘Direita’ sangue puro e de ideologia nada democrática. Defende Deus, e ao mesmo tempo propaga armas, execuções, oposições ao comunismo e socialismo e repulsa aos gays.

A criatividade grotesca do numero do partido influenciado por seguidores radicais nas redes sociais, foi levado em conta. O 38 é uma referência ao calibre de um dos revólveres mais utilizados no Brasil, popularmente chamado de “três oitão”

A radicalização do novo partido de Bolsonaro, ganha cara de uma legenda nada convencional em comparação aos partidos brasileiro, e estampa sua etiqueta uma aparente sigla antidemocrática.

Sobre o comando do clã Bolsonaro, a nova sigla ganha contorno de um partido autoritário onde os seus comandados devem vira uma espécie de soldados da Aliança, que terão de cumprirem deves entre eles: não criticar a cúpula do partido mesmo se algo estiver errado, caso contrário, serão açoitados nas redes sociais como inimigos, como ocorre nos atuais dias.

O esbouço do nascimento da nova sigla, sobre total controle dos Bolsonaros, já impõem o toque de silêncio, quando indicou Flavio Bolsonaro como 1ª vice-presidente e o secretário-geral do partido Ademar Gonzaga, ambos envolvidos em escândalos, um por corrupção outro por crime previsto na Lei Maria da Penha.

Senador pelo Rio de Janeiro, Flavio Bolosnaro é alvo do Ministério Público, por prática da ‘rachadinha’, que consiste em funcionários lotados em gabinete, repasse parte dos salários, quando o atual senador, exercia a função de deputado estadual na Assembleia do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
    
No caso conhecido como ‘Queiroz’, referencia a um ex-assessor Fabricio Queiroz, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro apontou indícios da existência de uma “organização criminosa” operada dentro do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, atual senador e filho do presidente, para desviar recursos públicos. A situação de Flávio vai depender da decisão do STF, que julga o compartilhamento de dados do antigo Coaf. Hoje, as investigações do caso Queiroz esta paralisada esperando a decisão do Supremo.

Na secretária-geral do chamado Aliança pelo Brasil, está o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ademar Gonzaga, acusado de agredir com violência a ex-mulher, após o episódio o ex-ministro foi obrigado a deixar o cargo na Superior Corte Eleitoral.
   
Contra Ademar Gonzaga, pesava acusações de lesão corporal contra sua ex-mulher, Élida Souza Matos. Na época a vítima chegou a registrar um boletim de ocorrência na delegacia, contudo, a retirou em seguida. Ela alega ter sido xingada e empurrada pelo marido durante uma briga. O Ministério Público, no entanto, continuou investigando o caso.

Os relatos de Élida, em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal, que  Admar derramou enxaguante bucal em seu corpo e empurrou seu rosto com as duas mãos durante uma discussão, no banheiro do casal. Com o olho roxo, ela afirma que o ministro a machucou fisicamente e verbalmente, xingando-a de “prostituta”, “vagabunda” e “escrota”, além de dizer que ela não valia o que ele “representa” o cargo de membro do Judiciário.

Ex-ministro Ademar Gonzaga desiste de recondução ao TSE, após agressão a sua ex-mulher

A Procuradoria-geral da Republica (PGR), havia denunciado o então Ministro do TSE por violência domestica, que ao mesmo tempo recebia pesada pressão dos membros do judiciário a deixar o cargo.  Com a denúncia da PGR, Gonzaga desistiu de ser reconduzido a cadeira de ministro superior eleitoral. Hoje, Gonzaga volta à cena, como advogado do presidente da republica Jair Bolsonaro.

Pelo andar da carruagem, em breve outro filho do presidente, deve fazer parte da cúpula do Aliança pelo Brasil, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC), encrencado no esquema de rachadinha na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Hoje, Carlos é alvo de investigação do Ministério Público carioca, por contrata para seu gabinete assessores fantasmas e laranja, com usando parente para a prática ilegal.

Radicais da direita é que não faltará no novo partido. Se os Bolsonaros usarem o Aliança pelo Brasil com as mesmas estratégicas que adotaram no partido PSL, em pouco tempo os radicais e sua cúpula poderão conhecer os novos inimigos do presidente.