Bolsonaro insiste em manter um racista preconceituoso na Palmares

Bolsonaro insiste em manter um racista preconceituoso na Palmares

Ao chamar negros de 'escória maldita', presidente da Fundação Palmares, não deixa dúvida que é um racista, protegido por Bolsonaro.


Bolsonaro insiste em manter um racista preconceituoso na Palmares
Na Imagem: Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares e o presidente da republuca, Jair Bolsonaro.


Se você acha que já viu de tudo no governo Jair Bolsonaro, ou imagina que já viu. Isso não é nada em comparação, ao indicado do presidente da republica, escolhido a dedo, a presidir a Fundação Palmares, que tem finalidade de preservar a cultural artística negra brasileira como patrimônios nacionais, e acima de tudo, reduzir diferença e combater o racismo.

Mas não é isso que se vê, sobre o comando de Sérgio Camargo, frente à Fundação Palmares. Sérgio decidiu jogar as favas o proposito da criação do órgão federal, que é preservar a cultura quilombola, e de quebra, ele tenta destruir a história de coragem de um escravo fugitivo, como Zumbi dos Palmares, que decidiu em plena escravatura no Brasil colônia dá esperança e o sonho de liberdade aos escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas.

Uma história que deveria orgulhar todos os brasileiros, mas não o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Carmago, um cidadão afrodescendente, que tem atitudes e pensamentos sóbrios em relação à cultura negra no Brasil. O aparente comportamento de Sérgio e de uma pessoal preceituosa e racista.

Desde que sentou na cadeira da presidência da Fundação Palmares, Sérgio Camargo vem acumulando uma lista de declarações carregadas de racismo e preconceito aos negros. Ontem (2), Sérgio passou dos limites na sua retorica racista. Dessa vez, durante uma reunião com assessores, ele chamou o movimento negro de “escória maldita, que abriga vagabundos”.

As declarações de Sérgio Camargo foi durante uma conversa com dois servidores, a portas fechadas, no dia 30 de abril. O presidente da Fundação Palmares tratava do desaparecimento do seu celular. O jornal "O Estado de São Paulo" publicou nesta terça (2) áudios dessa reunião.

Sérgio Camargo se referiu ao movimento negro como "escória maldita" e chamou os que participam dele de "vagabundos".

“Alguém que quer me prejudicar. Invadiram esse prédio aqui para me espancar. Quem poderia ter feito isso? Invadiram com a ajuda de funcionários daqui. O movimento negro. Os vagabundos do movimento negro. Essa escória maldita”, afirma Sérgio Camargo.

Sérgio Camargo xingou Zumbi dos Palmares, símbolo da luta negra contra a escravidão, e disse ser contra a agenda da consciência negra: "Não tenho que admirar Zumbi dos Palmares, que, para mim, era um filho da puta que escravizava pretos”. “Com certeza”, concorda o assessor. “Não tenho que apoiar Dia da Consciência Negra. Aqui não vai ter. Zero, aqui vai ser zero pra consciência negra”, conclui Camargo.

Sérgio Camargo se mantem no cargo da Fundação Palmares, por pertencer a ala ideológica da direta-extrema. Suas ideias é compatível com as do presidente Jair Bolsonaro.

A série de polêmicas de Sérgio Camargo vem desde a nomeação, em novembro de 2019, pelo presidente Jair Bolsonaro chegou a ser suspensa na Justiça por declarações incompatíveis com o cargo. Em outo momento, Sérgio tentou minimizar o crime de racismo, disse que a escravidão foi "benéfica para os descendentes". 

Com tantas declarações desprezíveis, o preferido do presidente Bolsonaro na Fundação Palmares, só está sentado na cadeira da presidência do órgão, graças a um recurso da Advocacia-Geral da União no Superior Tribunal de Justiça (STJ), só assim, foi possível Sérgio Camargo assumir o cargo.