Com 8 vereadores da base de Hagge derrotados, estima que 400 servidores indicados perderão o emprego na Prefeitura.
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| Imagem do prefeito Rodrigo Hagge (MDB), na campanha com centenas de servidores contratos e comissionados da Prefeitura. |
Você recorda das cenas de aglomerações em plena pandemia promovidas pelo Prefeito Rodrigo Hagge (MDB), durante a campanha, que eram turbinadas por servidores da Prefeitura em cargo de confiança e contratados? Se você lembra! Estão, vai uma má noticia para a maioria dessas pessoas que bajulavam o prefeito, serão demitidos até dezembro deste ano.
Após o maior “bota-fora” de vereadores na história da Câmara de Itapetinga nessa eleição, muitos apadrinhados políticos com cargos na Prefeitura devem ser exonerados e muitos terem os contratados rescindidos pelo Poder Executivo.
A demissão coletiva de servidores indicados por políticos faz parte do jogo do “toma-la-da-cá” por apoio na Câmara Municipal. Se um vereador perde, leva consigo seus indicados na Prefeitura. E nessa eleição foram 11 cabeças que rolaram no Legislativo Municipal, só na base governista foram oitos vereadores derrotados, são eles: Jair Salões (MDB), Naara Duarte (PSC), Sargento Alberto (PSC), Nailton Negreiro (Republicano), José Antunes (PSC), Fabiano Bahia (DEM), Valquirio Lima (PSD) e Macio Pio (PSC) esse último não candidatou a reeleição, estima que esses vereadores juntos detenham entorno de 400 cargos de indicação política na Prefeitura de Itapetinga.
E não adianta esses servidores esbravejarem com as demissões, só por terem arriscado suas vidas na pandemia para turbinar a campanha de Rodrigo Hagge a reeleição. A inevitável saída desses servidores indicados por vereadores derrotados fazem parte da renovação de indicações políticas. Com a brusca dança de cadeiras na Câmara de Itapetinga, boa parte, vão para olho da rua, só para dá espaço aos novos apadrinhados dos atuais vereadores eleitos.
E a cede por cargos, será voraz de vereadores eleitos. Rodrigo Hagge enfrentará em 2021, uma enxurrada de indicações políticas por emprego na Prefeitura, motivada por promessas de candidatos a vereadores durante a campanha.
O problema, é o prefeito Hagge cumprir essas promessas de emprego de vereadores eleitos, diante gastos excedente com folha de pagamento na Prefeitura. As conta de 2018, foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) por ultrapassar o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, com gasto de pessoal. As contas de 2019, a indicativo que poder sofrer as mesmas penalidades.
O prefeito Rodrigo Hagge, terá que enxugar a folha de pagamento se não quiser tomar o mesmo caminho do ex-prefeito petista José Carlos Moura, com 5 contas rejeitadas e multas que aproxima de R$ 1 milhão reais.
E parece que outro “bota-fora” está em andamento, desta vez na Prefeitura. Após reeleição de Hagge, muitos servidores contratados tiveram seus contratos rescindidos pela Prefeitura, sobre a falsa promessa que em 2021, retomarão com os contratos. Já as cabeças dos comissionados, cargos de confiança, estarão a prêmio a partir do dia 20 de dezembro.
