Secretário aconselha prefeito Hagge a negar aumentos de impostos, mas planos estão de pé

Secretário aconselha prefeito Hagge a negar aumentos de impostos, mas planos estão de pé

Os planos Hagge é apostar na renovação de vereadores para facilitar aprovação do Código Tributário sem desgaste político.


Secretário aconselha prefeito Hagge a negar aumentos de impostos, mas planos estão de pé
Em eventual governo, prefeito Hagge mantem planos de aumento de impostos para 2021.

A uma semana da eleição qualquer repercussão negativa a candidatos pode ser fatal nas urnas, mesmo para um candidato dito como favorito. Prefeito Rodrigo Hagge (MDB) entra na mira da dúvida, se será o governante municipal que ira triturar a população com mais impostos municipais.

Fontes afirmaram a colaboradores do IDenuncias, que os planos de reenviar em 2021, atualização do Código Tributário, titulado por opositores como “Código da Maldade”, para Câmara de Vereadores em caso de vitória de Hagge é dado como certo. 

“No primeiro ano nós falhamos, no segundo mandato não”, essas são as palavras do secretário municipal de finanças da Prefeitura de Itapetinga, Orlando Ribeiro a interlocutores próximos, indicando que os planos de Rodrigo Hagge, no arrocho tributário está de pé.

O assunto veio a tona após publicação do IDenuncias, questionar sobre os planos do prefeito de Itapetinga, em caso de reeleição se ele retomará a série de aumentos de impostos municipais. A pergunta dirigida ao candidato emedebista ficou sem resposta e dúvidas pairaram no ar. Desde a publicação o prefeito vem, evitando em tocar no assunto. 

Os colaboradores do site de denuncias aprofundaram sobre os planos de Hagge em caso de reeleição e descobriram que tudo dependerá da renovação de vereadores no Parlamento Municipal de Itapetinga para o reenvio de um novo Código Tributário. 

A jogada do prefeito de Itapetinga em dá prioridade a candidaturas novas começa a faz sentido, ele investe na renovação de acentos na Câmara para que os planos de aumentos de imposto através do Código Tributário seja aprovado sem desgaste para o seu eventual governo municipal, já que vereadores reeleitos não arriscariam tanto em manter a manobra de Hagge, sem garantias de quem será o próximo prefeito de Itapetinga em 2025.

Com opção limitada de atuais aliados para seguir os planos de aumentos de impostos de IPTU, ISS, Taxa de Lixo, reajuste na taxa de iluminação pública e água. O prefeito Rodrigo Hagge investe ao escolher seus candidatos a vereadores para manter o turbilhão de aumento de impostos no lombo da população de Itapetinga. As figuras políticas são consideradas pratas da casa entre ex-secretários, diretor de autarquia municipal e coordenador (a) de ações sociais. 

O IDenuncias não divulgará os nomes para não prejudicar a concorrida disputa eleitoral por acentos na Câmara de vereadores.

Mas vai revelar os planos, para manter o sonho do secretário de finanças Orlando Ribeiro, que há três anos insistiu na aprovação do ‘Código Tributário’ na Câmara sem sucesso por conta de sucessivas investidas de vereadores de oposição no Parlamento municipal.

Inicialmente o plano Hagge era fazer o próximo presidente da Câmara de Itapetinga atrelado as suas ideias de mais dinheiro no caixa da Prefeitura e menos no bolso da população, mas para isso, escolheu um antigo amigo de infância, [veja aqui]. Esse amigo, provavelmente seria o saco de pancada do prefeito.

Mas os planos mudaram ao entrar o deputado federal Antônio Brito (PSD), na tendência de apoio para 2022. No pacote, veio o administrador de uma fundação que geri os recursos públicos da Casa de Misericórdia do Cristo Redentor, hoje candidato a vereador pelo (PSD), que visa em fazer do ex-diretor o próximo presidente da Câmara de Itapetinga, com as bênçãos do prefeito Hagge, o ex-fundação, terá a missão de fazer aprovar a série de aumentos de imposto em troca do assento na presidência do parlamento municipal. Já os novos vereadores e reeleitos  ganhariam o habitual, cargos na Prefeitura para seus correligionários. 

Com tudo arquitetado para 2021, os planos Hagge ganha contorno e musculatura já que espera fazer maioria na Câmara de vereadores. Com maioria, aprovação do Código Tributário em plena crise sanitário é certeza, mas há quem aconselha a pisar no freio para não provocar desgastes desnecessários. A sugestão da turma do “vamos com calma nessa hora”, sugere deixar o código para 2022, durante a eleição presidencial, a corrida tiraria o foco dos aumentos de impostos e causaria mesmo desgaste a eventual gestão Hagge. Isso tudo, em caso de eleição para o prefeito e vereadores rifados pelo emedebista.