Amaral e Juraci cresce e amplia rejeição de Hagge na reta final

Amaral e Juraci cresce e amplia rejeição de Hagge na reta final

Enquanto Hagge registra queda em levantamento interno, opositores Amaral e Juraci reagem a 4 dias da eleição.


Amaral e Juraci cresce e amplia rejeição de Hagge na reta final
Favoritismo do prefeito prefeito Rodrigo Hagge (MDB) ameaçado a 4 dias da eleição.


A quatro dias da eleição, números vindos de recente levantamento interno, através de pesquisa eleitoral não registrada no TRE da Bahia, que o IDenuncias teve acesso, revela o inesperado na corrida eleitoral em Itapetinga, o subido crescimento do petista Amaral Júnior e queda do emedebista Rodrigo Hagge.

É difícil de acreditar o que está acontecendo na reta final da eleição em Itapetinga, diante pesquisa interna que aponta a liderança de Rodrigo Hagge (MDB), mas também, o derretimento acelerado dessa liderança. Como a pesquisa não é registrada na justiça eleitoral o IDenuncias estará limitado e não comentará números, mas vai apontar as emoções que resta a poucos dias do pleito.

No lavamento, os candidatos de partidos de oposição a atual gestão, Amaral Júnior (PT) e Juraci Nunes (PDT) ganharam fôlego, o que levou a ampliar a rejeição de Rodrigo Hagge, por consequência a queda nos números, antes vantajosos para atual prefeito de Itapetinga. Mas quem ganhou musculatura eleitoral, mesmo, foi Amaral Júnior, que apresentou crescimento surpreendente, deixando o petista com números expressivos, o que levou o emedebista Hagge a começar a patinar na liderança. Os candidatos Gilson de Jesus (PC do B) e Paulo da Geladeira (PSDC), se mantem inalterados.

Na avaliação de colaboradores com dados da pesquisa interna nas mãos, revela que não há nenhum fenômeno por trás do crescimento dos opositores, o que existe na verdade é uma explosão de rejeição a candidatura Rodrigo Hagge. Fato que vem levando o eleitorado a optar pelo petista de estrutura partidária e posição mais confortável que os demais candidatos em competir com atual prefeito.

O IDenuncias, já vinha publicando uma tendência de polarização entre as campanhas de Rodrigo Hagge e Amaral Júnior, após o péssimo desempenho do prefeito de Itapetinga no primeiro debate realizado por instituições privadas. O fracasso de Hagge levou o diretório do PT estadual a dá uma injeção de recursos e ânimo a campanha do petista.

E tudo indica que a investida no petista Amaral teve resultado, facilitou o direcionamento do eleitorado a uma candidatura que pudesse fazer frente a de Rodrigo Hagge. 

Os sinais de preocupação do emedebista ficou estampo durante evento de um candidato a vereador no bairro Novo Itapetinga, ontem (10), Rodrigo Hagge pediu aos seus correligionários que amplie a fiscalização e não se acomodem, pois acreditava que seus adversários estariam arquitetando para derrota-lo. O discurso de Hagge pegou todos de surpresa que não entenderam o extremo cuidado requisitado pelo prefeito já que todos que estavam no ato político acreditam fielmente em uma ampla vitória nas urnas.

Mas quando tudo indicava que teríamos uma briga democrática na reta final, eis que vem uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) proibiu todos os eventos presenciais de campanha eleitoral, até o domingo (15). A decisão foi divulgada nesta terça-feira (10), por meio de uma resolução assinada pelo presidente da Corte eleitoral, desembargador Jatahy Júnior, e tem início a partir desta quarta-feira (11). A medida, é conter as aglomerações promovida por políticos na pandemia.

De acordo com o protocolo, ficam vedadas eventos políticos presenciais como “comícios, passeatas, bandeiraços, caminhadas, bicicleatas, cavalgadas, motoatas, carreatas e similares”. O TRE-BA também proíbe a distribuição de panfletos, folhetos, adesivos, entre outros materiais de campanha. Quem quiser fazer campanha é só nas redes socais.

Com o gelo dado pelo TRE baiano, o clima de disputa em Itapetinga volta a está nas escuras, sobre a reação petista e queda do prefeito Hagge em levantamento interno. Se alguém será beneficiado ou prejudicado com a decisão do Tribunal Eleitoral, não sabemos, mas podemos afirmar que o protocolo do TRE foi ruim para todos os candidatos não importado de que legenda partidária.