Irregularidades e investigação no MPF. Essa é a Prefeitura entregue por Rodrigo Hagge a ele mesmo em 2021.
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| Prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge (MDB), toma posse em 1 de janeiro 2021, com uma 1ª gestão saturada em irregularidades e sendo investiga pelo Ministério Público Federal (MPF). |
A um paradoxo a ser discutido sobre como o prefeito reeleito Rodrigo Hagge (MDB) encontrará a Prefeitura de Itapetinga, entregue por ele mesmo, com fim de sua primeira gestão.
Se depender dos discursos durante a campanha eleitoral feita pelo prefeito Hagge, a sua gestão pública foi exemplo de administração, ao pagar dívidas e colocar a casa em ordem sem cometer os erros de seu antecessor na Prefeitura de Itapetinga, o ex-prefeito José Carlos Moura (PT).
Mas o discurso de Hagge está muito distante da realidade. O prefeito emedebista conseguiu cometer os mesmo erros da gestão que o antecedeu, menos os erros primários onde aliados de Moura assumiram praticamente o controle da gestão petista.
Durante a eleição, Rodrigo Hagge falou sobre transparência em sua gestão e responsabilidades nos gastos públicos. Mas não foi exatamente isso que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) encontrou ao rejeitar as contas dos exercícios de 2018 e 2019.
O TCM apontou falta de transparência e uma clara tentativa do prefeito de encobrir rastros da contabilidade criativa, com remendos de licitações sobre suspeita de irregularidades. Manobras que custaram ao bolso de Rodrigo Hagge, multas de R$ 19 mil reais nas duas contas rejeitadas.
E as irregularidades não pararam por aí. O prefeito Hagge, violou a pratica da boa gestão pública, contrariando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ao transforma a Prefeitura em “cabide de emprego” para correligionário. Os gastos com funcionalismo de cargos de confiança e contratados superaram R$ 10 milhões, isso, no ano de 2018. Em 2019, os gastos aproximaram dos 11 milhões de reais. Pela farra do empreguismo nesses exercícios, o prefeito foi multado em R$ 129.600, 00.
E isso não é tudo, além da falta de transparência e “cabide de emprego”, teve rombo milionário nos cofres público, o prefeito Hagge, gastou muito mais do que arrecadou em 2018/2019. O tamanho do rombo público aproximou dos R$ 1,5 milhões de reais. Restado às contas 2020 a serem auditadas pelo TCM. Contas essas em pleno ano eleitoral que está sobre suspeita da prática de empreguismo e de licitações na pandemia carregadas de vícios maliciosos.
As irregularidades encontradas nas contas 2019 de Rodrigo Hagge foram tamanhas, que o relator do TCM em seu parecer, conselheiro Fernando Vita, determinou a formulação de representação ao Ministério Público Federal (MPF) para que seja apurada a prática de ato de improbidade administrativa contra o prefeito. Após constar que Hagge desviou recursos destinados a Educação e Saúde para finalidade desconhecida.
A Prefeitura que será entregue por Rodrigo Hagge, no dia 1 de janeiro/2021, a ele mesmo, é uma escaldante interrogação entornada por práticas irregulares aponto de serem apuradas pelo MPF. É difícil prever, o tamanho do rombo e os problemas de gestão a serem administrada em sua segunda gestão. O que se sabe, é que o prefeito Hagge terá que promover uma série de cortes de despesas e de pessoal. E pelo que consta, a primeira tesourada será nos vereadores eleitos que tomarão posse no primeiro dia do ano de 2021, eles [vereadores] estão babando em pedidos de empregos na Prefeitura para seus correligionários.
