Enquanto Itapetinga planeja retorno às aluas, São Paulo fecha escolas após surto de Covid

Enquanto Itapetinga planeja retorno às aluas, São Paulo fecha escolas após surto de Covid

Nesta quinta-feira (4), Educação de Itapetinga elabora planos de retorno às aulas em meio ao fechamento de escolas por surto da covid-19. 


Enquanto Itapetinga planeja retorno às aluas, São Paulo fecha escolas após surto de Covid
Contágio de alunos e professores pela Covid-19, é recado, que sem imunização sucesso de retorno as aulas é incerto.


A renomada cientista brasileira, a bióloga Natalia Pasternak, em entrevista afirmou, “é difícil imaginar retorno às aulas presenciais no Brasil sem antes da imunização da população”. As sabias palavras da cientista era um claro recado aos gestores públicos que sem vacinas não haverá aulas presenciais e muito menos retornos às escolas, sejam públicas ou privadas.

Em Itapetinga, Prefeito e seus secretários municipais planejam através de plataformas digitais elaboram plano de retorno às aulas. De acordo com postagem nas redes socais, haverá nesta quinta-feira (4), "Live" de apresentação de medidas de retorno de alunos às escolas municipais, com expectativa de reduzir perdas educacionais.

Na pandemia, Itapetinga planeja retorno seguro às aulas em meio fechamento de escolas após surto da Covid-19. Imagem extraída do facebook.


Os planos do prefeito de retorno às aulas devem incluir medidas de distanciamento, máscaras, álcool gel, além de alternativas das aulas presenciais, o ensino híbrido, onde o aluno acompanha as aulas de suas casas através da internet. Claro, com redução de alunos em salas de aulas.

A Iniciativa da gestão de Itapetinga é louvável. O problema e tudo que será discutido nesta quinta-feira, também foram debatidos em cidades paulistanas, como Campinas, que registrou surto de Covid-19, após retomada dos trabalhos presenciais, no fim de janeiro. A situação mais grave foi registrada no colégio Jaime Kratz, com 37 funcionários e cinco alunos infectados pelo novo coronavírus e outros cinco apresentaram sintomas.

A escola estava com aulas presenciais desde 25 de janeiro, com rodízio de 35% dos estudantes por dia. A direção da escola afirmou que adotou todas as medidas de segurança como distanciamento social, uso de máscara e álcool em gel, além da desinfecção diária da unidade escolar. Medidas que não foram suficientes para evitar a contaminação. 

Relatos de outras escolas paulistanas privadas que tomaram medidas similares de prevenção tiveram contágio de alunos e professores, além de funcionários da limpeza. As medidas iniciais das administrações públicas foram o fechamento das unidades escolares, até uma segunda reavaliação de retorno seguro.

Gestores desses municípios e diretores educacionais tentaram escapar da responsabilidade do suto da Covid-19 nas escolas, afirmando que a ‘transmissão seria domiciliar’ ou seja, os alunos teriam levado o vírus para escolas e não teriam contraído dentro das unidades escolares. Em uma clássica justificativa esfarrapada após promessa de retorno seguro às aulas.