A questionável decisão do prefeito Hagge em manter as portas da Prefeitura abertas enquanto comércio, bancos e instituições fecham no feriado de carnaval.
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| Prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge decide contrariar logica de fechamento no feriado de carnaval e manter aberta as porta da Prefeitura enquanto comércio e banco não darão expedientes. |
A expressão popular “sem noção” significa quem é inapropriado, inoportuno, inconveniente ou não sabe se comportar. Esses adjetivos de certa forma encaixam como uma luva no Decreto Municipal nº 179/2021, assinado pelo Prefeito Rodrigo Hagge (MDB), em 10 de fevereiro, que define sobre as atividades no município durante os feriados de carnaval.
Mesmo sem carnaval por conta da pandemia da covid-19, os representantes dos empresários CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas de Itapetinga e Sindicato dos comerciários chegaram a um acordo vantajoso, mesmo sem folia, de fechar o comércio nos dias 15 e 16 em tronca dos feriados dos dias dos comerciários e São João. Não só o CDL tomou medida inteligente de fechamento como bancos, INSS e Receita Federal também não terão expedientes.
Com tudo fechado, o prefeito Hagge resolveu aderir à prática da insensatez e manteve as portas da Prefeitura de Itapetinga abertas a população. Seguindo o mesmo devaneio inoportuno do prefeito de Itapetinga, o presidente da Câmara de Vereadores, Léo Matos (PSD), decidiu seguir Hagge e manter também as portas do Legislativo abertas ao público.
Mas, que público? No transcorrer da madrugada da sexta-feira (12) e sábado (13), foi registrada uma fuga de cidadãos se deslocando para o litoral e áreas rurais na região. Itapetinga amanheceu o domingo (14), com ruas praticamente vazias, e com fluxo de carros ainda saindo da cidade.
Mesmo os itapetiguenses encarando uma crise sanitária e financeira as velhas tradições de deixar o município no carnaval se mantém de pé. Hábitos, percebido com antecedência pelo CDL, bancos e instituições que acreditaram que não valia apena ter portas abertas sem público e clientes.
A decisão racional dos empresários, não foi percebida pelo prefeito "sem noção" que decidiu contrariar tudo e a todos, só por capricho, ou por pura falta de assessoramento que de quebra, leva o presidente da Câmara de Itapetinga a seguir o Decreto Municipal "sem razão".
