R$ 200 mil deixados por Léo Matos vira barganha para eleição de novo presidente da Câmara

R$ 200 mil deixados por Léo Matos vira barganha para eleição de novo presidente da Câmara

Dinheiro deixado no caixa da Câmara de Vereadores por Léo Matos vira objeto de desejo na eleição de novo presidente.

R$ 200 mil deixados por Léo Matos vira barganha para eleição de novo presidente da Câmara
Câmara Municipal de Itapetinga deve eleger novo presidente após morte de Léo Matos.


Uma sórdida campanha para novo presidente da Câmara Municipal de Itapetinga, após a morte do presidente Léo Matos (PSD), deve entrar nos anais do Parlamento Municipal ao envolver uma economia de aproximadamente 226 mil reais deixado pelo presidente morto em um acidente de pesca.

Para reverter uma decisão tomada pelo prefeito Rodrigo Hagge (MDB), na noite da quarta-feira (28), que indicou um vereador da legenda do PSD, mesmo partido de Léo Matos, a novo presidente da Câmara de Itapetinga. Vereadores de outras legendas se movimentam nos bastidores para detonar a escolha de Hagge, e para isso, barganha a economia de mais de R$ 200 mil em caixa por votos. 

As promessas vão de contratos fictícios a pagamentos indiscriminados de diárias a vereadores. Resumindo! Torra a grana pública pela presidência da Câmara de Itapetinga. E parece que abjeta jogada não é apenas um privilégio dos contrários a indicação do prefeito Hagge. O próprio nome do Executivo adere à promessa da barganha para não perde o posto de escolhido.

A corrida pela escolha do novo presidente tem presa, afinal o homem da canetada, hoje, nos cheques da Câmara é o presidente interino e atual vice-presidente Anderson da Nova (DEM). Esse, entrou em um processo de fritura pela base aliada após a morte do presidente Léo Matos. O temor dos vereadores é que Anderson possa virar o jogo usando a mesma tática da barganha, com um diferencial, ele é o cara da ‘caneta Bic’.

Anderson da Nova sofre com a falta de confiança por parte dos demais colegas de Parlamento, pelo seu histórico curricular dentro da Casa Legislativa, com envolvimento além das assessorias laranja. Por isso, seu nome foi descartado de imediato a suceder Léo Matos.

Mas há um problema em toda essa jogada apressada dos vereadores para tirar Anderson da Nova da cadeira de presidente da Câmara. Quem decide e quando haverá nova eleição é o presidente que precisa submeter à convocação ao plenário do Parlamento, marcando data e horário, e isso, é prerrogativa exclusiva do atual presidente que é Anderson.

Rumores da Câmara apontam que Anderson da Nova deve resistir o máximo possível na cadeira presidente, até uma barganha satisfatória com o Poder Executivo e provavelmente com futuro presidente da Câmara. 

As cartas estão na mesa, e parece que as jogadas obscuras pela presidência da Câmara de Itapetinga, não mudou em nada ao longo dos anos.