Vereadores de Itapetinga que se cuidem a prática da rachadinha além de crime cassa o mandato

Vereadores de Itapetinga que se cuidem a prática da rachadinha além de crime cassa o mandato

TSE define que rachadinha configura enriquecimento ilícito e dano ao patrimônio público o que deve levar a cassação do mandato e torna inelegível por 8 anos.

Vereadores de Itapetinga que se cuidem a prática da rachadinha além de crime cassa o mandato
Plenário da Câmara Municipal de Itapetinga.

Os vereadores da Câmara Municipal de Itapetinga comecem a colocar as barbas de molho. O Tribunal Superior Eleitoral decidiu que a prática das rachadinhas dos salários de assessores de gabinete, além de levar para o xilindró, deve cassar mandato e tornar o parlamentar inelegível por 8 anos, em poucas palavras, está fora por duas eleições consecutivas, que significa, fim de carreira para o espertalhão.        

Não é de hoje, que os esquemas da prática das rachadinhas na Câmara de Itapetinga, requenta a cada legislatura e sobrevive graças as prevaricações grosseira de órgão público que tem o dever de fiscalizar e investigar a prática criminosa que está longe de um fim no Parlamento Municipal.

Com a decisão unânime do plenário do Tribunal Superior Eleitoral definiu que a prática de rachadinha, a apropriação de parte dos salários de assessores do gabinete por políticos, configura enriquecimento ilícito e dano ao patrimônio público.  

Com base nesse entendimento a Corte Eleitoral, cassou o registro da candidatura da vereadora de São Paulo Maria Helena Pereira Fontes, do PSL. Ela foi condenada à inelegibilidade por oito anos. A regra punitiva valerá para todos os políticos a partir desse julgamento.   

Candidatos evitam falar em rachadinhas, mas manterá esquema em caso de vitória. (VEJA AQUI).

O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, afirmou: “O esquema de rachadinha é uma clara e ostensiva modalidade de corrupção, que, por sua vez, é a negativa do estado constitucional que tem por missão a manutenção da retidão e da honestidade na conduta dos negócios públicos, pois não só desvia os recursos necessários para a efetiva e eficiente prestação dos serviços públicos, mas também corrói os pilares do estado de direito e contamina a necessária legitimidade dos detentores de cargos públicos, vital para a preservação da democracia representativa”.

Com a definição de crimes que envolve a prática da rachadinha, a polícia e Ministério Público, terá clareza sobre as acusações em ações movidas contra os parlamentares. Como também, requisitar a justiça o afastamento do mandato até o término das investigações. 

Em Itapetinga a prática que agora, deve cassar o mandato e por um fim na carreira do vereador pego no esquema, ressurge a cada legislatura. E o esquema é o mesmo. O vereador contrata o assessor, esse, não tem obrigação de trabalhar, o que na prática é um laranja de gabinete, combina com o vereador a devolver a maior parte do salário do nomeado para o cargo que recebe mais de R$ 2 mil mensais até quando durar o mandato do parlamentar.

Arquivamento de denuncias oficializa laranjal na Câmara de Itapetinga. (VEJA AQUI).

Esse esquema sobrevive na Câmara de Itapetinga até os dias atuais por conta de uma desastrada decisão do promotor público de Itapetinga, Gean Carlos Leão, que ignorou e arquivou a série de denuncias do IDenuncias, sobre a prática no Legislativo local, mesmo esse site expondo nomes dos assessores laranja e comprovando a existência do esquema para a prática das rachadinhas. O promotor público alegou que o site é anônimo, e decidiu jogar no fundo de uma gaveta do Ministério Público todas as malandragens parlamentar.