Vereadores, secretário de saúde e Fundação ocultam fatos e distorceram narrativas ao imputar o caos na saúde de Itapetinga ao governador do Estado.
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| Secretario de Saúde Hugo Souza e Fundação obrigam servidores em cargos de confiança e funcionários da instituição a comparecerem na sessão da Câmara de Itapetinga por temor de pressão dos vereadores de oposição. |
Com se fosse pouco a trágica notícia de recém-nascidos mortos na Fundação José Silveira administradora do Hospital Cristo Redentor por negligência hospitalar, e com o colapso do sistema de saúde preventiva de Itapetinga na marcação de exames. A Câmara Municipal realizou uma bizarra sessão na quarta-feira (15), que teria por finalidade esclarecer o drama que atravessa a saúde pública do município, e acabou virando um espetáculo de bajulações e mentiras com direito a aplausos aos mercadores da morte.
Com as tropas de choque da Secretaria de Saúde e da Fundação José Silveira na galeria da Câmara, os comercializadores do falso sonho da saúde perfeita de Itapetinga estiveram na Câmara para vender a população ilusão da saúde próspera, sob aplausos de bajuladores e vereadores da base aliada do prefeito Rodrigo Hagge (MDB) no Parlamento.
No plenário, sobrou cinismo e faltou à verdade sobre o drama na saúde de Itapetinga, quando o secretário de Saúde Hugo Souza e os representantes da Fundação José Silveira, tiveram a cara-de-pau de ofertar dados milagrosos da boa gestão na área pública e ocultaram fatos que levam a saúde do município agoniza a cada-dia.
Hugo, que tinha muito a falar sobre o caos na marcação de exames no CDM, embromou o quanto podia, começou apresentar dados da vacinação falou de ações da secretaria, mas faltou esclarecer quando teria fim as intermináveis filas no órgão de marcação de exames médicos e regulação, e a normalidade dos exames para população, que hoje, pode levar até 90 dias para o cidadão realizar exames básicos como de fezes, sangue e urina, que dirá, para pessoas que precisam de procedimentos urgentes com doenças graves.
Assim, aconteceu com a Fundação José Silveira, onde os representantes da instituição “expert em embromation” apresentaram dados sobre os procedimentos das mães gravidas que perderam os bebês no Hospital Cristo Redentor. Mas não esclareceram as negligências com falta de anestesistas e material cirúrgicos, relatado por um médico da Fundação quando a primeira mãe vítima chorava pela perda do seu recém-nascido e em seguida entraria em estado grave de saúde. Como também faltou esclarecer a demora no procedimento que vitimou a filha da segunda mãe, Evelyn Pacheco Araújo.
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| À beira do colapso, Fundação José Silveira registra 2ª morte de bebês em seis dias (VEJA AQUI) |
Na fala dos representantes da Fundação José Silveira, fatos, de atraso nos salários dos profissionais de saúde, e as fatalidades que culminaram com o pedido de demissão do coordenador do Pronto Socorro do Hospital Cristo Redentor Dr. Silvio Macedo, foram ocultadas.
Isso tudo aconteceu sobre olhar omisso dos vereadores da base aliada do prefeito, que cumpriram seus deveres de dá suporte a todo custo às fontes de benefícios que os são entregues pela Fundação José Silveira e Secretaria de Saúde. O cinismo dos Parlamentares governistas foram tamanha, que preferiram culpar o governo do Estado pela crise na saúde de Itapetinga só para poupar a gestão municipal do prefeito Rodrigo Hagge.
Mas o espetáculo não estaria completo se não fosse os bajuladores bem renumerados da Prefeitura Municipal em cargos de confiança e contratados, que estiveram em peso na Câmara para aplaudir o secretário de saúde e vereadores que defendessem administração Hagge. Essa escória de bajuladores cumpriram seu papel de estimação, assim como os vereadores que fingiram estarem defendendo os interesses da população. A canalhice parlamentar superou as expectativas, de ter vereador pedindo para “deixar o prefeito trabalhar”.
Não há dúvidas que a sessão da quarta-feira (15) da Câmara de Itapetinga [integra] entrará na história e será lembrada pelo espetáculo do cinismo parlamentar de tentarem sepultar da memoria da população as mortes de bebês e o sofrimento de pessoas nas filas do CDM nas madrugadas adentro, assim como, atribuir ao governador Rui Costa (PT), a péssima gestão na saúde pública municipal.
