Pelo insulto ao deputado José Guimarães (PT) em voo, homem foi condenado pela justiça a 5 meses de prisão.
Homem que hostilizou Zé Guimarães (PT) em avião é detido pela PF, horas após os insultos. |
O homem que chamou o deputado federal José Guimarães (PT-CE) de "capitão cueca" durante um voo para Brasília, em outubro de 2019, foi condenado pela Justiça Federal a cinco meses de detenção pelo crime de injúria.
A juíza Pollyanna Kelly Maciel Medeiros Martins Alves, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, também definiu que o responsável pelos insultos, Gilberto Alves Junior, pague uma multa de R$ 5 mil. Cabe recurso.
O deputado foi chamado de "corrupto" e "capitão cueca" durante um voo de Fortaleza para Brasília. "Estou do lado do capitão cueca, que foi pego com dinheiro na cueca aqui, ó. É o Zé Guimarães do PT, que roubou o Brasil inteiro, mandou dinheiro para Cuba, para Venezuela", disse Alves Junior, que gravou um vídeo do momento. (VEJA O VÍDEO)
Gilberto Junior que hostilizou o deputado federal petista durante o voo, ao desembarca no Aeroporto Internacional de Brasília, foi detido pela Polícia Federal (PF), onde o parlamentar registrou queixa. Na época o Brasil vivia a onda do lavajismo que desencadeou uma série de ataques a políticos em voos pelo Brasil, até um ministro do STF foi alvos de insultos. No acerto de contas, todos pagaram com prisão a indenizações.
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O caso citado não envolveu José Guimarães diretamente. Em 2005, um assessor do parlamentar, o José Adalberto Vieira da Silva, foi flagrado no Aeroporto de Congonhas carregando US$ 100 mil na cueca e mais R$ 209 mil em uma maleta.
Em agosto do ano passado, a Justiça Federal declarou prescrição do caso que ficou conhecido como dos dólares na cueca.
Guimarães foi excluído em 2012 de processo por improbidade administrativa por decisão unânime da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acolhendo um recurso que alegava não haver qualquer prova de que o parlamentar teve envolvimento no caso.
José Guimarães também move uma ação contra Alves Junior por danos morais. Em agosto do ano passado, o agressor foi condenado a pagar R$ 7 mil em indenizações.