O deboche de Eduardo Bolsonaro sobre a tortura à Miriam Leitão com uso de cobra no regime militar

O deboche de Eduardo Bolsonaro sobre a tortura à Miriam Leitão com uso de cobra no regime militar

Publicação de Miriam Leitão aborrece o filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro, que reage ao citar uma cobra usada para torturar a jornalista no regime militar. 

O deboche de Eduardo Bolsonaro sobre a tortura à Miriam Leitão com uso de cobra no regime militar
Em dos gesto de apoio a tortura, o deputado federal Eduardo Bolsonaro usou uma camiseta com a imagem do coronel Ustra comandante da tortura a preso políticos no regime militar. Ustra só não foi preso graças a lei da anistia aprovada pelo Congresso como acordo para fim do regime no Brasil.  

A sandice dos Bolsonaros não tem limites. Em mais uma investida contra jornalistas, o paranoico deputado por São Paulo, que largou tudo na vida para virar um profissional da política e viver do dinheiro público além de fazer patrimônio com esquema rachadinhas, o filho 3, do presidente da Republica, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, tirou do fundo do baú, mais um dos fetiche do seu pai, a tortura, para atacar a jornalista Miriam Leitão. 

A rede de crimes que envolve os filhos do presidente Bolsonaro
A rede de crimes que envolve os filhos do presidente Bolsonaro (VEJA AQUI)

O deputado Eduardo Bolsonaro não gostou de uma das publicações da jornalista e colunista O Globo, que falava que Lula e Jair Bolsonaro não são iguais e que Bolsonaro é inimigo confesso da democracia. A publicação deixou o filho 3, irado, a ponto de responder à Miriam:  "Ainda com pena da cobra".

A citação de mau gosto do deputado da grande família das rachadinhas é sobre a uma jiboia usada por torturadores no regime militar para amedrontar a jornalista durante a sua prisão em uma cela escura em um dos quarteis no Espírito Santo. Além do uso de cobra, a jornalista foi tortura durante o período cárcere. A declaração do deputado provocou revolta e repulsa em todos meios de comunicações, principalmente, nas redes sociais onde o bolsonarismo está em baixa.

Miriam Leitão se manifestou sobre a tortura da qual foi vítima em reportagem do Globo de 2014. "Dois dias depois de ser presa e levada para o quartel do Exército em Vila Velha, cidade próxima a capital Vitória, no Espírito Santo, a jornalista Míriam Leitão, na época militante do PCdoB, foi retirada da cela e escoltada para o pátio. Seu suplício, iniciado no dia 4 de dezembro de 1972, até ali já incluía tapas, chutes, golpes que abriram a sua cabeça, o constrangimento de ficar nua na frente de 10 soldados e três agentes da repressão e horas intermináveis trancada na sala escura com uma jiboia. A caminho do pátio escuro, os torturadores avisaram que seria último passeio, como se a presa estivesse seguindo para o fuzilamento.

Falar da atitude repugnante do deputado seria um elogio para os paranoicos seguidores do bolsonarismo que aplaudem qualquer besteirol que sai da boca do parlamentar. Mas, podemos afirmar que energúmeno deputado federal, não terá moleza nessa eleição em São Paulo como teve em 2018, além de ter o avanço da esquerda no Estado, o filho 3, enfrentará do ex-aliado a um esquerdista, que deve tirar votos, como o ex-juiz Sérgio Moro (UB) e Guilherme Boulos (Psol), já considerados puxadores de votos. 

Na eleição 2018, o deputado Eduardo Bolsonaro foi mais votado em São Paulo com 1.814.443 votos, isso, na onda do lavajismo pongada pelo seu pai. Hoje, com derretimento popular da direita e com governo desastroso de Jair Bolsonaro (PL), terá que ir a luta para renovar o mandato. Mas, idiotas para isso, é que não deve faltar para elegê-lo.