Vereadores não conseguem explicar o 'parecer do perdão' a Rodrigo Hagge, que encontrou supostos erros de cálculos do TCM nas contas rejeitadas do prefeito.
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| Na imagem: Vereadores da Comissão de Orçamento e contas responsável pelo 'parecer do perdão' a Hagge: [esquerda para direita] Helder de Bandeira (PSC), Tuca da Civil (republicano) e João de Deus (MDB). |
O ‘parecer do perdão’ a Rodrigo Hagge (MDB), elaborado por vereadores da comissão de orçamento e contas: João de Deus (MDB), Tuca da Civil (republicano) e Helder de Bandeira (PSC) que concede uma espécie de indulto ao prefeito de Itapetinga pelas irregularidades encontradas pelo Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM), que levou a rejeição das contas publicas do gestor municipal, virou alvo de controvérsia e criticas a partir das divulgações do IDenuncias, sobre o conteúdo do parecer e a intensão da maioria dos Parlamentares de mudarem o entendimento de contas rejeitadas para aprovadas.
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| Cinismo ou cara-de pau? A arte do vereador Tuca no ‘parecer do perdão’ a Hagge sobre contas rejeitadas (VEJA AQUI) |
Feita sob medida com claro interesse de aliviar o prefeito Rodrigo Hagge, dos malfeitos na Prefeitura, os vereadores aliados na Câmara usaram de um malabarismo surreal para salvar o gestor das contas rejeitadas. Os Edis, tiveram o cinismo de acusar o TCM de ter cometido um erros de auditoria que inflaram os gastos de Hagge com pessoal em folha de pagamento, em quase 9%, e chegou à conclusão que o prefeito não infligiu à lei de responsabilidade fiscal por ter cumprido a meta de gastos, de 54,6% contra os 63,52% encontrados pelo Tribunal de Contas.
O parecer [veja aqui] que despreza a inteligência e capacidade dos auditores e conselheiros do TCM insulta os mais leigos no assunto, quando os próprios vereadores da comissão não consegue explicar com detalhe como chegou a esses cálculos criativos em prol do prefeito de Itapetinga. De mais no ‘parecer do perdão’, apenas suposições e palavras jurídicas descontextualizadas e sem nexos, elaborado por advogados de confiança de Rodrigo Hagge e entregues a vereadores membros da comissão de orçamento e contas.
Segundo a Constituição Federal a função dos vereadores e legislar e fiscalizar o Poder Executivo, no caso a Prefeitura. Só que esse dever expresso na nossa Carta Magna esta sendo desvirtuado pelos próprios parlamentares de Itapetinga, que caprichosamente estão tentando jogar para debaixo do tapete as irregularidades cometidas pela gestão Rodrigo Hagge que violou a Lei de Responsabilidade com excessivos gastos com pessoal.
Quando os vereadores expõem deliberadamente sua ânsia de salvar o prefeito, os ‘ardis’ revelam que são capazes de tudo em troca de mais barganhas em uma política de legislar em causa própria. Em Itapetinga a função constitucional do vereador nessa legislatura 2020/2024, está indo pra caminhos perigosos, a tal ponto que a maioria dos vereadores da cidade abandonou o compromisso de fiscalizar para virarem cumplices dos malfeitos do prefeito na Prefeitura de Itapetinga.
