Em vídeo compartilhado nas redes sociais líder religioso Edir Macedo pede que fiéis doem seus bens à Universal antes de morrer.
Líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Bispo Edir Macedo. |
O pragmático líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), Edir Macedo, sempre foi um ator de primeira linha na arte de arrancar dinheiro de seus fiéis. Assim como nos anos 80, 90 e 2000, até antes da pandemia, décadas que mais faturou em nome Deus para sua igreja que é hoje, um império bilionário. Macedo procura sempre inovar quando o assunto é ‘dindin’ de fiéis, e desta vez, como muito cinismo e cara de pau.
Edir Macedo, de 77 anos, líder da Igreja Universal, sugeriu que fiéis doem os próprios bens e propriedades para a instituição religiosa antes de morrerem.
Segundo o proprietário do Grupo Record, seria uma forma de agradar a Deus. “Você meu amigo, minha amiga, senhor, senhora, pessoas que tenham bens, propriedades, que tenham riquezas, preste atenção, se você quer fazer algo que agrade a Deus, que vá beneficiar outras pessoas, antes de você morrer, antes de você passar para a eternidade, deixe o que você tem para a igreja”, disse Edir, em vídeo publicado nas redes sociais.
“Envolver, ou melhor estimular ou avançar o trabalho de evangelização com essa missão de levar o Evangelho para outras criaturas. Tudo que supostamente é meu, não é meu, não tenho nada. Já está preparado para dar continuidade nesse trabalho de evangelização… Deus se agrada dessa oferta”, concluiu.
A fala do líder da Universal repercutiu nas redes sociais. Alguns internautas detonaram o religioso, dizendo que ele é um oportunista de primeira linha, e dizem que o único Deus do bispo evangélico é o dinheiro. Assista ao vídeo:
Para quem sempre prometeu o milagre da multiplicação do dinheiro, a fé do líder religioso Edir Macedo parece está abalada com possível quebradeira. E tudo esta ligada a pandemia da Covid-19 que fez tremer os pilares financeiros dos templos da Universal, por quase dois anos seguidos. A ausência de fiéis por conta da quarentena imposta por governantes fez desabar arrecadação das igrejas espalhada pelo país. Resultado? Endividamento e muitas contas a pagar.
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A crise sanitária impôs outra realidade a Igreja Universal, a econômica. Além de muitos fiéis desempregados uma maioria vivendo no limite de sua renda familiar com a carestia dos alimentos que tem levado quase todo o salário, deixando uma ninharia em dízimos para os templos. Outro problema, é a perda de fiéis por não conseguem honrar com os dízimos preferem ficar em casa ou procurarem outra igreja que não exigem tanto deles quando o assunto é dinheiro. Isso, sem falar das milionárias doações que desabaram com a pandemia.
Por tudo, Edir Macedo inova para arrancar além que os fiéis possa dá a Igreja dele, como não tem nos bancos sugere que entreguem todo patrimônio a Universal para agradar a Deus, e deixar os familiares do morto a vê navios e na miséria.
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A teologia evangélica brasileira para algumas igrejas é inovadora e assustadora, mas nada surpreende hoje, depois de uma Marcha para Cristo em Vitória-ES, onde os fiéis carregaram uma replica gigante de armada de fogo com foto de Bolsonaro, pode se esperar de tudo em nome de Cristo, resta saber que filho de Deus armado é esse que eles depositam tanta fé.