Em Itapetinga, eleitores mantêm distantes de atos políticos, mesmo com distribuição de dinheiro

Em Itapetinga, eleitores mantêm distantes de atos políticos, mesmo com distribuição de dinheiro

Faltando 22 dias para eleição, ritmo de campanha em Itapetinga é norma, com eleitores sendo pagos para irem a manifestações políticas.

Em Itapetinga, eleitores mantêm distantes de atos políticos, mesmo com distribuição de dinheiro
Com dificuldade de atrair eleitores voluntários para as campanhas, apoiadores de deputados pagam a eleitores a irem em eventos políticos. 

As campanhas eleitorais para candidatos a deputados federais e estaduais, orquestrada por apoiadores político, vereadores e prefeito em Itapetinga, tem tido pouquíssima participação popular nos atos políticos com a presença de respectivos candidatos. O motivo da ausência do eleitor nas manifestações políticas na cidade ainda não está claro, mas pode está atribuído o desinteresse na eleição, por uma polarização entre Lula Vs Bolsonaro que tem tirado o foco das campanhas legislativas.

Diante do esfriar dos eleitores de Itapetinga, muitos apoiadores optaram por mexer nas finanças de campanha para mobilizar eleitores a atos eleitoreiros e tentar esquentar a campanhas de deputados. 

E pelo jeito, a mexida nos bolsos dos candidatos e apoiadores saem caro. Para tirar um eleitor de casa e ir para ruas pedir voto custam R$ 50 a 70 reais por dia. Segurar uma bandeira em minicomício sai pela bagatela de R$ 30. Uma motociata com carreata, os custos variam entre R$ 30 a 60 reais por veículo.

Nessas noites frias de setembro até o prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge tem tido dificuldade de levar seus bajuladores às manifestações de seus candidatos, o último no Hotel Goitacaz parecia um ato para poucos convidados. Mesmo esses bajuladores, sendo alimentados nas tetas da administração pública no uso de cargos de confiança.

Mas levar eleitor para atos de campanha com dinheiro vivo, não é prática de governista, também, de opositores que abastece a turma com ‘dindin’ para irem à carreta e segurarem bandeiras nas esquinas de ruas, como aconteceu escancaradamente com a vista relâmpago do candidato a governador Jerônimo Rodrigues em Itapetinga. Com também em visitas de candidato a deputado aliado ao PT da Bahia em inauguração de comitê. 

O pior é quando o dinheiro não é o suficiente para tirar os eleitores de casa a irem aos atos políticos. Então, os apoiadores dos deputados inovam ao seduzir o eleitor com dinheiro e serem custeados com a famosa ‘cachaçada’, distribuição de bebidas alcoólicas uma prática comum nas campanhas eleitorais para atrair os eleitores. 

Em Itapetinga, políticos vão às ruas a caça de votos e deparam com mal humor dos eleitores
Em Itapetinga, políticos vão às ruas a caça de votos e deparam com mal humor dos eleitores (VEJA AQUI)

Esses relatos são meras táticas durante as campanhas para impulsionar as candidaturas na cidade, já que no dia ‘D’, o 2 de outubro, a história é outra. Para confirmar o voto depois de dias de farras eleitores, entra em ação as compras de votos, através da ‘boca de urna’, que está avaliada entre R$ 50 a 100 reais. Deixando claro, que compra de voto é crime eleitoral punido com a cassação do registro ou do diploma do candidato e multa, de acordo com o artigo 41-A da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), e inelegibilidade por oito anos.

Você eleitor pode denunciar a compra de votos, através de filmagens por telefones e levar as denuncias ao Ministério Público, como também, ao IDenuncias pelo e-mail: idenuncias@yandex.com. No site seu nome será mantido no absoluto anonimato.