Pronto Socorro do Hospital Cristo Redentor deve reabrir nesta quinta, 20, sob ordem judicial, o que obriga o prefeito de Itapetinga a quitar os custos dos atendimentos e cirurgias em dias.
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| Crise na Saúde pública de Itapetinga tem custo alto para o município com decreto do prefeito Rodrigo Hagge (MDB). |
“Todo castigo para um caloteiro é pouco”: afirma sempre um credor cansado de conviver com mal pagador. Se existe uma crise na Saúde de Itapetinga, essa crise tem nome e endereço: Rodrigo Hagge (MDB), prefeito da Prefeitura Municipal de Itapetinga, que agora, terá obrigação de pagar em dias a Saúde pública do município com o triplo dos gastos antes da crise que ele próprio criou.
A crise na saúde pública que quase levou o sistema ao colapso em Itapetinga é proveniente de uma série de dívidas da Prefeitura com a Fundação José Silveira, gestora do Hospital Cristo Redentor (HCR), cansada do seguidos calotes do chefe do Executivo resolveu lacrar o Pronto Socorro do único hospital da cidade.
A crise criada pelo próprio prefeito de Itapetinga, que decidiu declarar guerra pessoal com a Fundação Hospitalar, ao achar que estaria em disputa política e não para salvar vidas. Lançou esta semana, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA de Itapetinga), ao inferno do atendimento médico na cidade, transformando a unidade em um ‘depósito de gente’, sem a opção do Pronto Socorro do HCR.
Na UPA, as pessoas se tumultuavam na busca de um atendimento médico, com gritos do péssimo serviço público prestado e com pacientes batendo boca com funcionários da saúde, e esses, revidando as ofensas motivadas pelo estresse na demora do atendimento.
Com a Fundação José Silveira anunciando o cumprimento da ordem judicial de reabertura do Pronto Socorro do HCR, no prazo de 48hs. A Santa Casa retoma os atendimentos nesta quinta-feira (20), na certeza que nos primeiros sinais de calotes a lacração do PS é certeza. Já que o prefeito Hagge não deu sinais de pacificação com a Fundação em suas seguidas entrevistas nas emissoras de rádio local.
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| Prefeito Hagge age como um ‘mercador da morte’ nas negociações com a Fundação Silveira (VEJA AQUI) |
A obrigação de pagar em dias pelos serviços prestados a Saúde do munícipio, não é apenas a nova dor de cabeça do prefeito Rodrigo Hagge, que ver gastos com a saúde triplicarem após encontrar alternativa ao fechamento do Pronto Socorro do HCR, que tem prazo de 90 dias para ser lacrada novamente.
A alternativa ao Hospital Cristo Redentor encontrada pelo prefeito Rodrigo Hagge, após baixar decreto de requisição administrativa emergencial, que permitirá que o município utilize provisoriamente as dependências fechada do Hospital Monte Moriah, com todos os seus bens móveis e imóveis, para atender os pacientes do município, custará caro aos cofres públicos, onde o prefeito terá que bancar a conclusão das obras internas do Hospital a instalação dos equipamentos e contratação de outros. Estima se R$ 5 milhões de reais para o funcionamento “parcial” do Moriah.
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| Prefeito Hagge deixa a saúde de Itapetinga à beira do colapso após guerra com Fundação Silveira (VEJA AQUI) |
Para um prefeito que não estava conseguindo pagar em dias pelos serviços do Hospital Cristo Redentor, e hoje, banca a conclusão de uma reforma hospitalar de propriedade de terceiros, além de ter que custear os atendimentos médicos e cirurgias, é sinal que Rodrigo Hagge não desceu do salto, onde ainda arrota dinheiro público sem a grana no caixa. Parece que a ‘via crucis’ da população que precisa da Saúde só esta começando.
