EDITORIAL: João Deus sangra os cofres da Câmara para explorar fraqueza de vereadores

EDITORIAL: João Deus sangra os cofres da Câmara para explorar fraqueza de vereadores

Presidente da Câmara de Itapetinga seduz vereadores com benefícios e diárias de viagens bancados com dinheiro público, enquanto sagra os cofres com contratos superfaturados.  

EDITORIAL: João Deus sangra os cofres da Câmara para explorar fraqueza dos vereadores
Presidente da Câmara de Itapetinga, João de Deus (MDB).

Nas eleições candidatos a vereadores em Itapetinga exploram os eleitores com disfarçada generosidade em troca do voto. É comum ouvir que candidatos compram o voto por R$ 50 a 100 reais, ou com distribuição de cesta básicas, em um vale tudo, só para sentar em uma das quinze cadeiras da Câmara Municipal, sobre promessa de lutar pelo povo e jamais se entregar a corrupção, e o básico nos discursos: “não cometer os mesmos erros desses vereadores que estão aí”.

Com promessas ensaiadas sobre medida e com ajuda das compras de votos, são eleitos. Mas ao sentarem nas cadeiras de vereadores, o discurso da boa prática é jogada na lata do lixo para dá espaço ao esquema inicial de assessorias laranjas para prática da rachadinhas, onde os parlamentares embolsam parte dos salários dos seus assessores, enquanto buscam alternativas para faturar como vereadores em votações de projetos de leis do prefeito e o que puder sangrar dos cofres da Câmara em benefícios próprios.

E sangrar os cofres da Câmara de Itapetinga, é com o presidente João de Deus (MDB), que em quatro meses de gestão legislativa, conseguiu o extraordinário feito de elevar em 51%, os gastos com vereadores de R$ 96 mil anual para 145.333,33, no chamado ‘trem da alegria’ que consiste gastos com salários, férias, 13º salário e verbas extras: gabinete e combustíveis. Vale lembrar que assessores parlamentares não entram nesses cálculos por serem pagos pela Câmara e não pelos gabinetes de vereadores.

E o impressionante nessa sangria parlamentar, que tudo foram criados e aprovados na calada da noite em uma única sessão sem apresentações físicas de projetos de leis para não alertar a população, sobre uma série de benefícios a vereadores, chegando ao ponto de vereadores combinarem nos bastidores simulações de votações em plenário.

Até parece notícia requenta, mas não é, pois o presidente João de Deus reserva o melhor dos esquemas para ele e seus colegas vereadores, ao contratar empresas a preço de ouro com suspeitas de superfaturamentos, em contratos de prestações de serviços a Câmara que saíram da razoabilidade para 100% de custo por cada serviço prestado em intervalos de dias entre a gestão do ex-presidente Valquirio Lima encerrada em dezembro 2022, e a de João de Deus iniciada em janeiro 2023.

Contratos anteriores a que custavam entorno de R$ 20 mil, hoje, são selados por 50 mil reais, levantado suspeita internas no Parlamento que os esquemas de rachadinhas de gabinete de vereadores foram parar na presidência da Câmara de Itapetinga. As suspeitas estão na falta de justificativa da gestão legislativa em explicar o dobro do valor dos contratos já que os serviços prestados são os mesmo oferecidos na gestão anterior.

Diante de ruídos suspeitos, o presidente João de Deus rapidamente consegue abafar as falácias sobre os aumentos nos contratos, usando diárias de viagens como suborno para silenciar vereadores. A nova moeda de troca, até o momento já custaram aos cofres públicos R$ 74.804,00 em quatro meses de gestão. Pelo jeito, o esquema das diárias para comprar o silêncio dos vereadores está funcionando.

Depois da confusa gestão da falecida ex-vereadora Naara Duarte, a Câmara de Itapetinga entrou na rota da normalidade com presidente Valquirio Lima, o Valquirão fazendo uma excelência de gestão pública, mesmo com a tentativa de golpe dos vereadores, que aproveitaram viagem do então presidente a Salvador, usurparam o poder legislativo para aumentares seus próprios salários, levando a justiça a barrar o reajuste nos salários dos parlamentares.

Hoje, com João de Deus na presidência, os cofres do poder legislativo e caixa pública que praticamente virou privado para mais variadas malandragens e espertezas públicas onde a sangria no dinheiro do povo estão parando nos bolsos de vereadores sobre brechas legais e ilegais, onde, cada suspeita, é um crime a mais nas costas do atual gestor legislativo, em uma conta muito em breve, vai chegar.