Semelhança na derrota de Michel Hagge que pode enterrar a eleição dos Hagge

Semelhança na derrota de Michel Hagge que pode enterrar a eleição dos Hagge

Futuro de Rodrigo e Eduardo Hagge na eleição se assemelha a derrota de Michel Hagge em 2008, de campanha solitária apoiada pelos próprios gabirabas. 

Semelhança na derrota de Michel Hagge que pode enterrar a eleição dos Hagge
Na Imagem: os emedebistas, ex-prefeito Michel Hagge, atual prefeito Rodrigo Hagge Eduardo Hagge. 

Não precisa ser um Nostradamus, um astrólogo, médico e vidente francês de renome, que magistralmente previu eventos futuros da história da humanidade para adivinhar o que aguarda o amanhã da família Hagge na política de Itapetinga na eleição municipal deste ano.

Com pesquisa indicando desejo de mudança no poder municipal, os Hagge deve encarar nessa eleição seu maior desafio por conta da síndrome do fracasso de segundas gestões que os levaram a derrotas nas eleições municipais. Foi assim com avô [Michel Hagge] nós últimos dois governos municipais e tudo caminha para seu neto, o prefeito Rodrigo Hagge, que deve atingir por tabela, o tio Eduardo Hagge, o ‘zero um’ da cria gabiraba que quer ser prefeito de Itapetinga.

Em, 1983, Michel Hagge começou a faz uma administração impecável de seis anos de gestão por conta da eleição tampão que separou a eleição geral a de prefeitos e vereadores. Com sucesso administrativo, Hagge conseguiu fazer seu sucessor, o médico José Marcos Gusmão na eleição de 1988.

Embalado pela primeira administração ainda viva na memorias dos eleitores de Itapetinga, Michel Hagge conquistou o segundo mandato de prefeito na eleição de 1992. Sua gestão foi marcada por desastrosas decisões e fracasso administrativo. Arrogância e autoritarismo do líder contaminavam os primeiros grupos de seguidores classificados em fim de gestão de “gabirabas”. Esses grupos acreditavam serem imbatíveis com Hagge na liderança. Até a real cair no grupo com a nova força política de um dos maiores adversários do gabirabismo, o médico José Otavio Curvelo que derrotou o velho Hagge e passou 8 anos na Prefeitura de Itapetinga.

Traição deve isolar os Hagge na eleição municipal
Traição deve isolar os Hagge na eleição municipal (VEJA AQUI)

Percebendo que não eram tão forte politicamente como imaginavam os gabirabas que faziam questão de espalhar que teriam 10 mil votos de frente em qualquer eleição e o resto eram apenas detalhes para chegar ao poder. Tiveram que ajustar o discurso na eleição 2004, para eleger Michel Hagge pela terceira vez. Os seguidores do velho gabiraba prometiam empregos na Prefeitura e casas populares se Hagge fosse eleito prefeito da cidade. Não deu outra, Michel é eleito.

Se a segunda administração Michel Hagge foi desastroso que dirá a terceira gestão. Saúde, Educação e Social foram colapsados, a pior das piores gestões de prefeitos que passaram pela Prefeitura de Itapetinga até então. Como resultado da terrível administração o velho gabiraba que investia na reeleição de 2008 foi surpreendido nas urnas com uma derrota vexatória.

A derrota para o petista José Carlos Moura de quase 7 mil votos de frente desmontou o gabirabismo e dava sinais que ressureição na política local era algo pouco provável. Para selar o enterro dos Hagge, no pleito 2012, nova derrota para o petista Moura com Michel Hagge liderando campanha de Katia Espinheira a prefeita no antigo PMDB, hoje, MDB. Para muitos era o fim da era Hagge na política de Itapetinga.

Até que em 2016, uma inesperada aliança de antigos inimigos políticos se unisse em nome da cadeira de prefeito. O casamento entre gabirabas e ZéOtavistas fez parir, um jovem e desconhecido neto do ex-prefeito Michel Hagge, o Rodrigo Hagge de um acordo de alternância de candidaturas entre MDB e Democrata, hoje, União Brasil.

Aliança política que colocou Rodrigo Hagge (MDB) na cabeça de chapa a prefeito de Itapetinga e Renan Pereira na vice ajudou os gabirabas a voltar ao poder com jovem gestor a fazer uma administração “feijão com arroz”, sem muita novidade, porém, mantendo a administração de pé.

Reeleito na eleição da pandemia 2020 e sem concorrente altura no pleito municipal, Rodrigo Hagge faz uma segunda e tenebrosa administração cercada de suspeitas de corrupção, no qual, é réu na justiça. E mais, levando a saúde pública a colapsar, com seguidos meses de atrasos nos salários dos servidores da Educação e Saúde. Até aqui, uma gestão paralisada em infraestrutura e sem novos investimentos públicos de uma gestão de mais de 7 anos no poder.

Com síndromes de pior segundas gestões dos Hagge. Rodrigo Hagge repete os mesmo erros do seu avô, o ex-prefeito Michel Hagge, ao desprezar aliados por achar que tem potencial de eleger quem é que seja sem consultar o eleitor se estão dispostos a transformar a Prefeitura de Itapetinga em um negócio de família ao querer eleger Eduardo Hagge, tio do atual prefeito como novo gestor da cidade.

Ao bancar o líder descolado na malandragem e sem palavra para manter acordos. Rodrigo Hagge vai para uma eleição contrariando a lógica que o elegeu por duas veze, a união. Ao escantear o ex-prefeito e médico José Otavio Curvelo e sua legenda União Brasil ao quebrar acordo histórico de alternância de candidaturas para eleger seu próprio tio. O atual prefeito chuta o pau da barraca e aposta alto, como seu avô, que pagou para vê quem o derrotaria na eleição de 2008, e pagou caro ao ser humilhado nas urnas.

Com rasteira dos Hagge, José Otavio e Renan partirão para derrotar o clã ou sujeitará a humilhação política
Com rasteira dos Hagge, José Otavio e Renan partirão para derrotar o clã ou sujeitará a humilhação política (VEJA AQUI)

O caminho político de Rodrigo Hagge em 2024 se desenha para o mesmo destino semelhante ao passado que quase selou o fim dos Hagge na política de Itapetinga. Hoje, mais um Moura no encalço dos Hagge com Cida Moura a favorita a prefeita de Itapetinga segundo pesquisas e os gabirabas ainda se achando imbatíveis. A história se encontra com enredos idênticos como a 16 anos demonstrando que arrogância e presunção é marca registrada do gabirabismo que contínua a subestimar seus adversários.

Sobre o futuro político dos Hagge após eleição diante de uma provável derrota, a história cuidará do legado deixado por Rodrigo Hagge e sua família diante de traições políticas. Levando o clã Hagge a uma mancha irreparável quando deseja voltar ao poder municipal com novos acertos por aliança onde a política não perdoará os pecados do passado.

Vida que segue.....