Ao rejeitar cumprir acordo político, clã Hagge pode está levando José Otavio e o vice-prefeito Renan Pereira direto para o palanque de Cida Moura.
Ex-prefeito Michel Hagge e seu neto, atual prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge, ambos do MDB. |
“A política ama a traição, mas abomina o traidor”, dizia o velho político Leonel Brizola. E é nesse contexto que o prefeito emedebista de Itapetinga Rodrigo Hagge está colhendo os frutos da traição que ele mesmo plantou. Com ex-prefeito José Otávio Curvelo retirando seu partido [União Brasil] da horda gabiraba, os Hagge de cinco gestões municipais caminha para uma eleição isolados tentando derrubar mística atribuída a um dito popular que “gabiraba sozinho não faz uma eleição”.
A aliança política que elegeu o atual prefeito do MDB em duas eleições consecutiva graças à união de dois lideres políticos rivais chega a um melancólico fim ressentida pela traição arquitetada por um jovem prefeito que os ZéOtavistas ajudaram a chegar ao poder municipal.
Em entrevista Renan Pereira fala em racha, mas tom é de despedida que de defesa de candidatura (VEJA AQUI) |
A mensagem do vice-prefeito Renan Pereira (União Brasil) que estar à tira seu time de campo nessa eleição após confirmação da cúpula do MDB que não cumprirá acordo político de 2016 de alternância de candidaturas. Está a refazer plano de candidatura ZéOtavista para apoio a um candidato que não seja gabiraba.
A traição dos Hagge sobre José Otavio e seu grupo político pode ter custo alto para o velho gabiraba e seu clã na eleição deste ano ao indicar que a velha horda política só terá apoio deles mesmos.
A narrativa popular que ‘gabirabas sozinhos não faz uma eleição’, e tão verdadeira que para retornar a Prefeitura de Itapetinga precisou unir forças com antigos rivais para senta novamente na cadeira de prefeito.
Com rasteira dos Hagge, José Otavio e Renan partirão para derrotar o clã ou sujeitará a humilhação política (VEJA AQUI) |
A badalada aliança MDB/Democrata, hoje União Brasil, que uniu eleitores extremos para eleições vitoriosas demostrou seu potencial na reeleição do prefeito Rodrigo Hagge de mais de 70% votos validos do município, em clara resposta que união fez a força. Mas tudo isso, está perdido por conta de uma quebra de acordo político motorizada pelo próprio prefeito Hagge que não abre mão da candidatura do seu tio, o Eduardo Hagge.
O custo de querer transformar a Prefeitura de Itapetinga em um negócio de família tem seu preço a pagar na medida em que a eleição se aproxima. Rodrigo Hagge buscou o caminho mais curto para por seu plano familiar de poder em ação com requinte de traição a seu maior aliado político o ex-prefeito José Otavio que o serviu para leva-lo para Prefeitura, agora, retribui o favor golpeando nas costas ao rejeitar o vice-prefeito Renan Pereira para priorizar seu próprio tio em um gestor que pode levar o ex-prefeito e médico direto para o palanque da sua adversária, a ex-primeira-dama Cida Moura.
Como havia dito toda traição, a um custo a pagar.