Apoio de Geddel a Eduardo Hagge deixa ex-petista Alécio Chaves em apuros

Apoio de Geddel a Eduardo Hagge deixa ex-petista Alécio Chaves em apuros

Declaração de apoio de Geddel a Eduardo Hagge deixa Alécio Chaves e aliados do gabirabismo expostos nas redes sociais.

Declaração de apoio do ex-ministro Geddel Vieira Lima condenado e preso por corrupção a Eduardo Hagge foi dada em entrevista a uma emissora de rádio de Itapetinga.

Mal chegou ao gabirabismo, o ex-petista Alécio Chaves (PSB), provável candidato a vice-prefeito na chapa Eduardo Hagge, teve seu primeiro teste de fogo amigo, ao engolir calado um apoio externo vindo de Salvador de uma figura política condenada e preso por corrupção.

O reforço na campanha gabiraba onde o ex-petista será provável vice-prefeito de Eduardo Hagge, é de nada mais, nada mesmo, que o maleiro condenado por corrupção Geddel Vieira Lima, liberado da prisão em 2020, hoje, cumpre a sentença em liberdade, de uma pena de 14 anos e 10 meses de reclusão por suas digitais ter sido encontrada pela Polícia Federal em sacolas de dinheiro em uma apreensão de 51 milhões de reais escondidos em malas em um apartamento alugado pelo ex-ministro em Salvador.

A declaração de apoio às candidaturas Eduardo Hagge e Alécio Chaves, foi dada pelo próprio Geddel em uma entrevista a uma emissora de rádio da cidade. A repercussão pegou aliados do prefeito Rodrigo Hagge (MDB) de calças curtas, onde preferiram silenciar que palpitar sobre o apoio do maleiro corrupto a campanha do tiozão.

Nas redes sociais o silêncio dos gabirabas foi ensurdecedor, de alvo preferencial o professor Alécio Chaves, que trocou de lado e “agora, Alécio repousar no colo de Geddel e sua turma. Pobre criatura. rissss”, dizia um internauta em grupo de WhatsApp. Em outro grupo do aplicativo social, postagem gritava: “cadê os gabirabas do grupo, sumiram? Será que Geddel botou para correr? Coitado do Alécio teve o que merece.” No sábado, 6, a turma do Zap não deu folga para os gabirabas após entrevista de Geddel.

Se a entrevista causou enorme incomodado para grupo aliados do atual prefeito com apoio de Geddel a Eduardo Hagge. Que dirá para o recém-chegado Alécio Chaves, que ao mudar de ideologia de esquerda para direita recebe a primeira bordoada política, de um figura carimbada  na oposição, e hoje, é visto pelos anfitriões do MDB com dificuldade de levar votos para a candidatura gabiraba. O apoio do maleiro só pirou uma baixa probabilidade de atrair antigos simpatizantes da eleição 2016 para velha horda política.

Com público gabiraba, filiação de Alécio Chaves no PSB frustra por não haver simpatizantes do professor
Com público gabiraba, filiação de Alécio Chaves no PSB frustra por não haver simpatizantes do professor (VEJA AQUI)

Alécio Chaves que trocou de lado na política, tem agora que encarar uma nova realidade que o deixará exposto na eleição. O professor será cobrado por resultados, nesse caso, votos de um ex-eleitorado do passado de ampla maioria de esquerda que não engole o gabirabismo há décadas.

O professor, hoje, não pode taxar de desavisado. Ele vai encarar um grupo político sobre a liderança de um prefeito réu por corrupção na justiça e de uma gestão Rodrigo Hagge, cheia de suspeita de irregularidades em contratos com empresas, exclusivas, da cidade de Itabuna.

Bem, vai ser difícil mudar o discurso que sua “dignidade não permite aliar-se a corruptos”, dizia o professor Chaves em discurso em palanque e em emissoras de rádio. Mas agora é tarde, aguente...