Pesquisa interna revela quadro estável para prefeito de Itapetinga após exibicionismo na janela partidária patrocinada pelos gabirabas.
Pré-candidato a prefeito Eduardo Hagge em evento do PSB com chegada do ex-petista Alécio Chaves. |
“Muito barulho por nada”, é um clássico da literatura teatral de William Shakespeare que serve de parâmetro para rudimentar o espectro de uma movimentação política em Itapetinga que tinha tudo para emplacar uma candidatura emedebista é acabou ficando no quase anonimato para os eleitores da cidade.
O show de exibicionismo do grupo do MDB de Itapetinga para demonstrar força política na janela de partidário de troca-troca de partidos autorizados pela legislação eleitoral, em prol da candidatura a prefeito de Eduardo Hagge indica ter ficado nos bastidores da eleição municipal sem alcance nas camadas populares.
É o que revela uma pesquisa interna de aliados do governador da Bahia, no qual, o IDenuncias teve acesso por e-mail, coloca o tio do atual prefeito em melhoras dentro da margem erro em comparação a pesquisa de janeiro 2024. Podemos afirmar que nada mudou.
No levantamento interno realizados após fim da janela partidária, tem Cida Moura no topo e Eduardo Hagge tentando ganhar fôlego, e a novidade no levantamento é a presença do presidente da Câmara de Itapetinga João de Deus na casa de um digito. Mais informações são vetadas por questão da legislação eleitoral que só permite divulgação de pesquisa registrada no TSE em ano de eleição.
No panorama geral, o prefeito e seu tio, Rodrigo Hagge e Eduardo Hagge, terão que corre trecho se quiserem badalar a candidatura gabiraba nas ruas já que nas redes sociais o sucesso dos eventos patrocinados por emedebistas foram limitados e não tiveram alcance nas camadas de maior voto no município.
Fatores do estacionamento da candidatura gabiraba, pode esta ligado ao desgaste do atual prefeito Rodrigo Hagge e as pisadas de bola do gestor municipal e seu grupo no taxar de toda oposição de 'moleques', em um insulto que atingiu a líder opositora Cida Moura, e a desastrada entrevista do ex-ministro Geddel Vieira Lima no pedir de votos para Eduardo Hagge. Geddel é hoje, uma figura tóxica na política depois da condenação e prisão por corrupção no caso das malas de dinheiro com R$ 51 milhões encontrado no bunker da família Vieira Lima em Salvador pela Policia Federal.
A tática gabiraba na eleição deste ano é muito idêntica a de 2008, da derrota da reeleição do então prefeito Michel Hagge para o petista José Carlos Moura. Na época, o velho gabiraba atraiu novos aliados vindos da oposição para construir uma frente ampla, mas o volume de aliados não fez nenhuma diferença quando a campanha chegou às ruas que tão logo foi dominada por Moura.
Com público gabiraba, filiação de Alécio Chaves no PSB frustra por não haver simpatizantes do professor (VEJA AQUI)
Este ano, o prefeito Rodrigo Hagge atraiu o maior número possível de ex-adversários para campanha de Eduardo Hagge, levando um ex-petista a chapa de gabiraba como provável vice-prefeito. Como nessa pesquisa aponta que quase nada mudou, demonstra que este colunista estava certo ao analisar que o ex-esquerdista Alécio Chaves, não soma, por ter voto de simpatizantes da esquerda, a ida para ideologia direitista espantou seus eleitores. Pelo jeito, Chaves, só leva seu nome para o ninho dos gabirabas.
O mesmo ocorre com seus aliados vereadores, só irá para ruas aclamar voto para Eduardo Hagge se a campanha deslanchar, caso contrário, é cada um por si é Deus por todos, no típico: “vote no prefeito que quiser, eu só que seu voto de vereador.”
Vida que segue.....