Sem temor de serem punidos, candidatos aliados do MDB continua a distribuir camisas a eleitores em desafio as leis eleitorais.
Campanha de Eduardo Hagge orienta candidatos a vereadores aliados a burlar a legislação para distribuir camisas a eleitores. |
A coordenação da campanha Eduardo Hagge decidiu pôr em xeque autoridade da Promotora de Justiça Eleitoral de Itapetinga Solange Anatólio Espírito Santo responsável pela fiscalização da eleição municipal deste ano. A cúpula da campanha do emedebista vem orientando os candidatos a vereadores a burlar a legislação eleitoral para manter a distribuição de camisas padronizada a eleitores, o que é proibido por lei.
Desde a caminhada do sábado, 31/7, promovida pela campanha de Eduardo Hagge, uma surpreendente distribuição de camisas com nome e números dos candidatos aliados ao MDB, remetia a eleição municipal de Itapetinga as acirradas campanhas de 2008, onde era permitido a distribuição de camisas a eleitores.
Candidatos aliados do MDB burlam lei eleitoral e fazem distribuição de camisas padronizadas a eleitores (VEJA AQUI) |
A ordem de burlar a legislação eleitoral veio da majoritária da campanha Eduardo Hagge afirmam alguns candidatos a vereadores que não apostou na orientação da coordenação do MDB por receio de ser multado e punido pela justiça eleitoral.
Segundo Fonte, o corpo jurídico da campanha emedebista havia orientando os candidatos a distribuírem as camisas na caminhada de Eduardo Hagge, forjando uma simulação de entrega de camisa a eleitor acompanhado com nota fiscal individual.
No esquema para chover camisas amarelas na caminhada: para cada eleitor, uma camisa e o comprovante da compra onde seria suficiente para os candidatos escaparem ilesos da justiça eleitoral. Bem, seria sucedido se não fosse um detalhe grotesco. Todas as camisas distribuídas a eleitores eram padronizadas o que dificulta a tese dos candidatos de provar que iniciativa da produção das camisas seria dos próprios eleitores e não deles.
Na terça, 3, a provas que os candidatos do MDB não estão nem aí para justiça eleitoral. Camisas numeradas e com nomes dos postulantes a uma vaga na Câmara de Itapetinga: Luciano Almeida, Manu Brandão, Tarugão, Carlão de Palmares, Tele, Portella e do PSB Gêge do Sindicato, foram vistas no corpo a corpo de Eduardo Hagge no residencial do 12 de dezembro. Prova do crime eleitoral é visto nas redes sociais.
A lentidão do Ministério Público Eleitoral em agir vem dando margem para os candidatos rasgarem a legislação eleitoral e fazerem suas próprias leis. A campanha termina no início do próximo mês, se não houver uma rédea curta da justiça eleitoral de Itapetinga, a zorra deve dominar a eleição no vale tudo que incluir até compra de votos, na famosa prática da ‘boca de urna’, de R$ 50 reais por voto.