Fonte de transição afirma previsão de rombo na saúde com fornecedores ultrapassa R$ 20 milhões. A cifra milionária não inclui dívidas das demais secretarias municipais.
Prefeito Rodrigo Hagge (MDB), deve deixar dívidas e contratos impagáveis a futura gestão Eduardo Hagge (MDB). |
A equipe de transição de novo governo municipal Eduardo Hagge não consegue esconder o incômodo com endividamento do município na gestão Rodrigo Hagge e com uma série de contratos milionários injustificáveis.
Em conversas reservadas entre membros da transição de governos a quem afirme que os contratos milionários é fichinha diante do endividamento da Prefeitura de Itapetinga na gestão do atual prefeito. Dívidas com fornecedores se acumulam por todas as secretárias municipais, e desagua, em especial, na Secretária de Saúde onde cifras ultrapassa 20 milhões de reais, até aqui.
A Lei de Responsabilidade Fiscal, determina que nenhum gestor público pode deixar dívidas para o próximo administrador, a não ser que esteja empenhado, ou seja, tem que haver dinheiro em caixa para cobrir a dívida, caso contrário infligirá a legislação. Então como cumprir a lei, se Rodrigo Hagge não deixará dinheiro em caixa o suficiente para cobrir os rombos?
Manobras e manipulação nos números é assunto corriqueiros nos encontros das equipes de transição, porém, sem solução a curto prazo que requer o esquema ‘tapa buraco’ da administração Rodrigo Hagge (MDB). Vale lembrar que o prefeito Hagge decretou confidencialidade e sigilo de dados as equipes de transição.
Eduardo Hagge recusa manter contratos milionários da gestão Rodrigo Hagge por temor de CPIs (VEJA AQUI) |
A dor de cabeça entre os membros de transição dos dois governos é saber como maquiar as dívidas em uma espécie de pedalada fiscal com compromisso de a futura gestão garantir os pagamentos a fornecedores em atrasos e ainda justificar que as dívidas fossem de Eduardo Hagge (MDB). A urgência na manobra requisitada pela equipe do atual prefeito encontra resistência e é vista como bomba fiscal para novo governo que pode ter contas rejeitadas e multas sendo aplicadas pelo TCM da Bahia (Tribunal de Contas dos Municípios).
Desde o fim da eleição de 6 de outubro, uma série de cortes de gastos na gestão Rodrigo Hagge foram tomada para garantir dinheiro em caixa. A começar pelas demissões em massa de quase 2 mil contratos. Esse pessoal e seus familiares garantiam público nos eventos políticos do Tiozão durante eleição, onde esses receberam promessas de retorno aos mesmos cargos se pedisse voto para Eduardo Hagge. Sem quaisquer garantias de retorno a Prefeitura de Itapetinga, os contratos demitidos já recebem desde de já a péssima notícia de seus vereadores eleitos que não terá vagas para todos na futura gestão.
Há quem diga, que ação de cortes de gastos na gestão Rodrigo Hagge é tardia, e não dá para cobrir todos os rombos deixados por secretários municipais. Como também, garantir os pagamentos de contratos selados na atual administração.
Um contrato especifico é visto pela atual equipe de Eduardo Hagge como impagável e terá que ser revisto em janeiro/2025. A contratação de uma gestora hospitalar por mais de R$ 17 milhões para administrar o Hospital Municipal Virginia Hagge é taxado como exorbitante pela transição, no qual afirma comprometer o orçamento da Saúde do município.
Em reserva, os membros do futuro governo classifica a contratação da administradora do hospital municipal de irresponsável feitos pela secretaria de saúde Rosania Rabelo e pelo prefeito Rodrigo Hagge.
Entre tapas e beijos as equipes de transição seguem o roteiro de encobrir as ‘merdas’ administrativas que será deixada pelo prefeito gabiraba 2, onde o prefeito gabiraba 3, terá a missão de jogar a sujeirada para debaixo do tapete. Isso só acontece porque a maioria das urnas de Itapetinga topou o esquema dos Hagge de transformar Prefeitura em um negócio de família.
É dívida, é manipulação, é vida que segue ....