Mesmo com série de denuncias os vereadores itapetinguense não recua em seus esquemas de 'laranja' e 'rachadinha'
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| Os vereadores João de Deus, Nailton Negreiro e Anderson da Nova vem mantendo assessores laranjas em seus gabinetes |
Na continuidade da série dando rosto ao esquema de assessoria laranja na Câmara Municipal de Itapetinga. Apresentamos os novos coadjuvantes do meticuloso jogo sorrateiro praticados por vereadores itapetinguenses.
No destaque, estão os membros da Mesa Diretora da Câmara de Itapetinga,os vereadores; João de Deus (3º Secretário), Nailton Negreiro (1º Secretário) e Anderson da Nova (2º Secretário). Os nobres ‘ardis’, compartilham da mesma prática da presidente da Câmara, Naara Duarte [aqui denunciada]. Os vereadores indicam assessores laranjas com intuito de reterem parte dos salários dos comissionados, em esquema mais conhecido como ‘rachadinha’.
Atuação dos membros da Mesa Diretora, vem levantado duvidas sobre a lisura de gestão na Câmara itapetinguense, que além do laranjal dos assessores, colocam-se em suspeita os contratos fechados pelo Poder Legislativo, na atual gestão da presidente, Naara Duarte.
Entre contratos suspeitos é laranjal, os vereadores seguem degustando um suco pra-lá de lucrativo ao embolsarem parte dos salários de seus assessores. Mas para tudo dá certo é preciso uma dose de muita ‘cara de pau’, para continuidade do esquema.
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| Jorge Vidal, assessor parlamentar de João de Deus, trabalha para o vereador e é pago pela Câmara de Vereadores |
Começaremos com o vereador de três mandatos e uma presidência na Câmara de Itapetinga, João de Deus da Silva Filho (MDB). O vereador é marca registra em seu reduto eleitoral, bairro Vila Riachão, devido ao assistencialismo promovido pelo parlamentar, garantindo até o momento 12 anos no Parlamento. Mas o vereador não resistiu a prática do dinheiro fácil quando introduziu em seu gabinete os assessores laranja, por consequência a prática da ‘rachadinha’.
João de Deus, indicou para seu gabinete Jorge Vidal dos Santos Vidal, que deveria ocupar a vaga de assessor parlamentar na Câmara, mas sua atividade como comissionado é está a disposição do vereador como motorista para os planos de assistencialismo. Ao desvirtuar a função do comissionado pago com dinheiro público, para finalidade particular, João comete crime grave contra o erário. A camuflagem na troca de funcionalidade, assim como o uso da ‘rachadinha’ pelo vereador [aqui denunciado] é reflexo da absoluta falta de fiscalização das autoridades pública, que vem deixando os parlamentares a vontade para todo tipo de prática ilegal.
Sem fiscalização por parte das autoridades que o caso do Ministério Público que decidiu arquivar as denuncias por serem anonimas, sem qualquer diligência para comprovar se os fatos publicados pelo IDenuncias, são verídicos ou não. Com isso, os vereadores dão o tom e sabor da preferencial fruta simbolo de um esquema que é a ‘laranja’.
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| Assessor parlamentar de Nailton Negreiro, Ramon Neres é assessor de inicio mandato do vereador e nunca cumpriu a função de assessoria na Câmara |
Intercalado no laranjal, está o vereador de um mandato, Nailton Negueiro (PRB), com reduto eleitoral entre os evangélicos, o vereador foi eleito por pouco mais de 324 votos. Com mandato em mãos, não se diferenciou dos demais ‘ardis’, mantendo em seu gabinete um assessor parlamentar para trabalhos interno na Câmara outro sem atividade, ou seja nunca trabalhou no Parlamento, mesmo assim, recebe um salário de mais de R$ 2 mil mês. À assessora que trabalha é obrigada a devolver 60% do salário ao vereador [aqui mencionado], como também, o que não trabalha que devolve 70% do vencimento mês.
O assessor parlamentar que recebe sem prestar serviços na Câmara, é Ramon Souza Neres, o comissionado nunca compareceu na Câmara para trabalhar um dia se quer. Ramom é pessoas próxima da família do vereador e homem de confiança, pronto para aceitar a vulnerabilidade do parlamentar na prática da ‘rachadinha’.
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| Corre suspeita que por trás de tanta troca de assessores a um esquema de empréstimos consignados de servidores comissionados |
Na outra ponta está o audacioso vereador recordista de voto na eleição passada com 1.827 votos, Anderson Alves Cruz (DEM), mais conhecido por (Anderson da Nova), sobre sai sobre os demais vereadores que praticam a ‘rachadinha’. Como recordista, ele é responsável pelo maior troca-troca de assessores na história do Parlamento. Com menos de 3 anos de legislatura, Anderson já teve 7 assessores que transitaram em seu gabinete.
Na imagem acima a uma sombra e uma interrogação, justo pelo fato, que a troca-troca intensa tornou um pouco difícil a identificação de suas assessorias a disposição do parlamentar. Mas que em breve iremos da cara a todos os assessores indicados. Que são: Icaro Dutra D. Almeida, Alexsandro do Carmo Dias, Ualas Batista Souza, Arlete Batista Souza, Luanne Nascimento Santos, Daiane Santos Oliveira e Vanuza Conceição Santos. Acompanhe os nomes publicados no Diário Oficial.
Quando tratamos o vereador Anderson da Nova, como um político audacioso, referíamos as ações do parlamentar quando se trata de esquema. Ele é capaz de usar os seus assessores muito além do laranjal, em um perigoso jogo que tem como vitima os seus próprios comissionados.
Segundo fontes anonimas, após indicação para ocupação das vagas na Câmara, o vereador induz os seus assessores a tomarem empréstimos consignados em banco oficial, valores de empréstimos que vão direto para bolso de Anderson. Com troca-troca de assessoria, o vereador acaba endividando essas pessoas que são exoneradas dos cargos em pouco tempo, os deixando com uma divida considerável. Os ex-assessores só percebem que estão endividados com o banco quando a instituição financeira envia carta de cobrança extrajudicial.
A farra de empréstimos consignados para assessores é uma prática comum no Parlamento itapetinguense, onde vereadores usam os seus comissionário como caixa-eletrônico com intuito de antecipar a ‘rachadinha’. A antecipação através de empréstimo é garantia que o vereador tem em caso de calote dos assessores parlamentares.
Diante de mais rostos, em práticas ilegais dentro do Poder Legislativo, os vereadores itapetinguenses jogam a credibilidade do Parlamento na lama, e se não andarem rápidos para mudarem essa situação, só perceberão que estão verdadeiramente atolados quando as urnas abrirem.
