Código Tributário o maior pesadelo de Rodrigo Hagge na eleição

Código Tributário o maior pesadelo de Rodrigo Hagge na eleição

Prefeito lutou por 2 anos pela aprovação na Câmara por um código tributário nocivo. Agora precisa provar que não deseja mais impostos.

Código Tributário o maior pesadelo de Rodrigo Hagge na eleição
Prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge, tentou emplacar um código tributário que poderia encarecer o custo de vida para os itapetinguenses. Foto montagem IDenuncias.

Toda gestão pública tem seus percalços, e nenhum gestor municipal está imune a erros cavalar. O pior dos erros, é quando um prefeito decide fazer história administrativa nas custa de mais impostos pagos pelo povo.

Assim, foi o inicio do governo municipal Rodrigo Hagge (MDB), que mal sentou na cadeira de prefeito, copiou um código tributário de outra cidade, provavelmente litorânea, e tentou emplacar na Câmara Municipal de Itapetinga, por 2 longos anos.

O Código Tributário conhecido popularmente por ‘Código da Maldade’, marcou a gestão de Hagge, quando o prefeito acreditou que tinha maioria ampla na Câmara, e poderia aprovar o que seria uma das mais infâmias e injustas taxações de impostos promovida por um gestor em Itapetinga. Com um detalhe, no auge da crise econômica que abateu sobre o país em 2017, e persiste até os dias atuais.

Cidade litorânea? Sim! A sede em aprovar um pacotão de novo impostos, visando bombar o caixa da Prefeitura, veio de uma cidade beira-mar, já que o código encaminhado na época ao Legislativo de Itapetinga, havia taxação sobre barracas de praias. O que consta, é que Itapetinga está a mais de 300 km de distancia do litoral baiano.

Mesmo com erros grosseiros, o Código Tributário, chegou a passar no plenário da Câmara onde o prefeito teria maioria esmagadora no Parlamento. Na época, Hagge, contava com apoio de 12 vereadores dos 15 que compõem o Parlamento Municipal.

Com voto de sobra para aprovar o ‘código tributário’, os vereadores governistas na Câmara, atropelaram todas as leis existentes na Casa Legislativa em uma votação relâmpago. Com isso, os maus feitos foram parar na justiça que decidiu anular a votação.

Mas, se você achou que o prefeito Hagge desistiu do pacotão de impostos, com a decisão da justiça. Mero engano! Apenas mudou de tática, com realização de audiências publicas que propôs como seria mais agradável arrancar dinheiro do contribuinte itapetinguense. Nas audiências publicas, promovidas pela Prefeitura, que deveria ter a participação da comunidade em geral, só contou com a presença de servidores municipais em cargos de confiança. Aqueles, que são nomeados pelo prefeito com duas finalidades: uma para trabalhar, outra para puxa-saquismo.

Com código tributário filtrado dos erros grosseiros anterior, Rodrigo Hagge, decidiu reencaminhá-lo à Câmara de Vereadores. Só que o prefeito de Itapetinga, não atentou que o novo pacotão de impostos havia chegado às periferias, e que os moradores teria noção o que se tratava o “código”. 

Com base em informações divulgadas por políticos e mídia opositora, o cidadão tomou conhecimento que o pacotão de impostos de Hagge, estava recheado de taxação como mais de 100% de aumento na taxa de iluminação pública, média de 380% no reajuste do IPTU, novo imposto do lixo, além de outros. Mas o que chamou atenção foi um artigo no Código Tributário, que tratava da tomada de bens de cidadão em caso de inadimplência com município. Pelo artigo, quaisquer bens valiosos poderiam ser penhorados através de ação judicial, em caso de não pagamento dos tributos municipais. Esses bens penhorados seriam posteriormente leiloados.

Munidos do eventual estrago financeiro que o município poderia causar nos bolsos dos cidadãos ao encarecer o custo de vida. Eis que surge uma reação voraz dos contribuintes contra os vereadores, em especial, da base aliada do governo municipal na Câmara de Itapetinga. 

A pressão popular resultou no fracasso de Hagge, já que seus aliados na Câmara estava sendo minada diariamente por ataques frequentes de populares, que nessa altura, tinham amplo conhecimento do famigerado 'código tributário' e seus males. Se o código fosse aprovado este ano [2020] estaria em vigor. 

O reflexo da aloucada investida tributária, poderia provocar um efeito cascata em reajustes, como alugueis, energia elétrica, água, bens de consumo, entre outros. Exemplo, o IPTU, com reajustes explosivo, as empresas teriam que repassar para o consumidor final.O recuo do prefeito na Câmara com o código tributário, só foi possível, com aproximação do ano eleitoral

A hora da verdade chegou para Rodrigo Hagge, e seus defensores do arrocho tributário encararem os contribuintes, ou melhor, dizendo os eleitores, sobre aumentos de impostos. Caso mantiverem o silêncio, poderá pairar dúvidas que o jovem prefeito terá planos de mais impostos em eventual reeleição. Simplificando! Lá vem mais código tributário.