Naara viola proibição de uso do plenário da Câmara para seu novo partido

Naara viola proibição de uso do plenário da Câmara para seu novo partido

Presidente da Câmara Naara, proíbe uso do Plenário na pandemia, mas permite para seu novo partido.


Naara viola proibição uso do plenário da Câmara para seu novo partido
Mesmo concedendo ilegalmente o espaço do plenário, a presidente da Câmara que é grupo de risco por Covid-19 não compareceu a pre-convenção partidária de apoio ao prefeito Rodrigo Hagge(MDB). Narra tem doença degenerativa.

Desde quando assumiu a presidência da Câmara Municipal de Itapetinga, a presidente Naara Duarte, vem contrariando o seu próprio discurso moralista e de correção. Agora, como membro do governo municipal, é capaz de envolver em mais irregularidades aponto de quebrar a sua própria proibição só para agradar o seu novo partido político.

Se já não bastassem os escândalos dos esquemas de laranjas, rachadinhas e contratos irregulares denunciados pelo IDenuncias e comprovado pelo Ministério Público. A presidente da Câmara de Itapetinga resolveu afrontar sua própria proibição que vetar o uso do Plenário do Legislativo Municipal Ulysses Guimarães na pandemia do Covid-19, para realização de evento político como ocorreu com o seu novo partido, o PSC (Partido Social Cristão).

O afronta a própria regra constitucional determinada pela presidente da Câmara, através de Portaria Legislativa,  diz respeito à permissão do uso Plenário do Legislativo na Pandemia viral. De acordo com a Portaria nº 680/20 assinado por Naara Duarte, em 16 de março, estabelece em seu “art 1º - Suspenção de sessões especiais, audiências públicas, eventos políticos, eventos comemorativos, e solenidades marcadas para Câmara Municipal de Itapetinga.”.

Portaria Legislativa assinada pela Presidente da Câmara Municipal de Itapetinga, Naara Duarte, que suspende uso do plenário para sessões e finalidades politica durante a pandemia.


Mas, Naara resolveu rasgar a Portaria assinada por ela e permitiu ao seu novo partido o PSC, na noite de terça-feira dia, 16, quando Itapetinga registrava 80 infectados e 7 vítimas fatais, uma realização de pré-convenção partidária no plenário do Legislativo, com finalidade de garantir o apoio da legenda ao prefeito Rodrigo Hagge (MDB).

Ceder o plenário da Casa Legislativa para partido político e ao mesmo tempo violar regras dotadas por Portaria estabelecidas pela própria presidente da Câmara de Vereadores, Naara Duarte, representa crime de responsabilidade, que permiti até abertura de processo de destituições da presidência da Câmara de Itapetinga. Mas isso dependerá da maioria dos votos vereadores que está sobre o controle do atual prefeito de Itapetinga. Só que essa maioria de vereadores está mergulhados em barganhas em cargos e nomeação políticas.

Geraldo garante a Naara 4º mandato no PSC

O PSC é hoje presidido pelo ex-secretário de Educação do município, Geraldo Trindade, desafeto do ex-prefeito de Itapetinga, José Otavio Curvelo (DEM), esse, aliado do atual prefeito. O ex-secretário tenta a todo custo derrubar a vaga do vice-prefeito na chapa de Hagge que pertence ao DEM ocupada pelo vice-prefeito Renan Pereira (DEM).

O problema é que o calar do prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge, diante episódios das travessuras de Trindade, vem expondo um possível racha no grupo. Uma suposta saída de José Otavio pode representar a derrota do prefeito Hagge nas urnas, já que comprovadamente consta que gabirabas sozinhos não consegue eleição.

Na ânsia de um quarto mandato, a presidente da Câmara de Itapetinga, Naara Duarte aproveitou a janela partidária, que permite a troca de legenda, para sair dos Democratas e cair no colo do hoje, desafeto de José Otavio, o ex-secretário Trindade. Além de Naara, Sargento Alberto pegou carona na legenda.

Naara topou a proposta de Geraldo Trindade diante os números apresentados, pelo novo presidente da legenda, que aponta vereadores no partido, José Antunes e Marcio Pio com votação abaixo de 600 votos. Além de fazem ponte na votação no coeficiente eleitoral, o vereador Sargento Alberto que teve pouco mais de 280 votos na última eleição e pastores evangélicos que no frigir eleitoral agrariam cada pouco mais de 200 votos.