Hoje (27) dá inicia a corrida pela Prefeitura de Itapetinga. Sem caras novas, o eleitor é obrigador optar entre políticos da velha política.
Na Imagem: os candidatos a prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge (MDB, Amaral Junior (PT), Juraci Nunes (PDT), Gilson de Jesus (PC do B) e Paulo da Geladeira (PSDC) |
A corrida eleitoral, que começa neste domingo (27) em meio à pandemia, apresenta nomes conhecidos dos itapetinguenses. O atual prefeito, Rodrigo Hagge (MDB), tentará a reeleição após uma gestão sem obras, com politica sanitária desastrosa na pandemia e com realizações de arrumação de casa. Entre os adversários, ex-vereadores e candidato a vereadores rejeitados nas urnas em últimas eleições.
Se for para comparar nessa eleição a situação da oposição de Itapetinga pulverizada pela vaidade, podemos dizer que ela seria um velho fusca 70, tentando subir uma ladeira com 4 candidatos empurrando na esperança que o motor funcione até 15 de novembro.
Sem novas caras para essa eleição os partidos políticos de Itapetinga impuseram ao eleitorado nomes da velha politica e da nova geração com sobrenome da velha politicagem do apadrinhamento politico. Restando ao cidadão figuras tarimbadas da politica que terão a dura missão de empolgar os eleitores e os convencerem a saírem de suas casas em meio a pandemia para ofertar um voto de confiança.
A pesquisa Datafolha desta semana, revelou o desinteresse dos eleitores nas candidaturas a prefeito e vereadores, isso em São Paulo, mas que perfeitamente poder refletir na politica de Itapetinga que não terá caras novas que possa empolgar o eleitorado e criar um clima de revanchismo entre candidaturas.
Na oposição fragmentada em 4 partes o efeito do novo coronavírus pode ser ainda mais devastador para pleito. Os opositores Juraci Nunes (PDT), Amaral Junior (PT), Gilson de Jesus (PC do B) e Paulo da Geladeira (PSDC), vão enfrentar um candidato turbinado no cargo com dinheiro e estrutura do uso da maquina administrativa [Prefeitura] para impulsionar à candidatura a reeleição de Rodrigo Hagge (MDB). Enquanto os opositores estarão limitados financeiramente.
Os limites financeiros, deve ser sentido em candidaturas como a de Paulo da Geladeira (PSDC) e Gilson de Jesus (PC do B), esses terão impulso para começar, mas sem a certeza que chegarão até o dia da eleição com condições de se manterem de pé diante das limitações.
Na intermediaria financeira a incógnita candidatura Juraci Nunes (PDT), essa depende exclusivamente de apoio de deputados e doadores locais dispostos a injetar na jornada do ex-vereador. Se depender de deputados, a primeira parcela de recurso é garantida, se a candidatura não decolar, o dinheiro pára.
A candidatura do radialista Amaral Junior, é PT, e se tratando de PT, podemos afirma que Amaral não terá preocupação com dinheiro e muito menos com material gráfico. Sua candidatura vai ser turbinada por apoiadores do Governo do Estado. A única dúvida é se a campanha petista deslancha com um PT de Itapetinga desmotivado como se viu na convenção partidária que confirmou o nome de Amaral Junior.
Já a campanha a reeleição de Rodrigo Hagge (MDB), essa terá muita “grana” e com apoiadores iniciais com cargos de confiança e contratados na Prefeitura. O impulso desses servidores na candidatura gabiraba, está por conta da garantia da “boquinha” na Prefeitura, afinal, perder o emprego em tempo de pandemia, não é um bom negócio. Contra Hagge, a desastrosa politica sanitária que já matou 50 pessoas no município até o momento.
O congelar da eleição municipal por conta da pandemia deve ser mantida, não por que os candidatos querem, mas por imposição do Ministério Público Eleitoral (MPE), TRE/Bahia (Tribunal Eleitoral Regional da Bahia) e Governo do Estado, que em conjunto decidiram proibir aglomeração nas eleições após convenções partidárias que provocaram cenas assustadoras de aglomerações pessoas. O MPE estará de olhos nos candidatos que realizarem comício, carreatas, caminhadas e panfletagens com aglomerações.
Restará aos candidatos nessa eleição, normas básicas na pandemia, terão que manter o distanciamento dos eleitores, sem o tradicional aperto de mãos e visitas em casas. O uso de mascara é obrigatório por conta da lei federal.