Oposição de Itapetinga decide pelo racha, após partidos indicarem Amaral Junior, Juraci Nunes e Gilson de Jesus como candidatos a prefeito.
Na Imagem: Juraci Nunes (PDT), Amaral Junior (PT) e Gilson de Jesus (PC do B) |
Se as projeções politicas estavam indicando o favoritismo da chapa à reeleição MDB/DEM, imagine agora, com a confirmação nas convenções partidária do racha das legendas opositoras que implodiram e lançaram 4 candidatos a prefeito contra o atual gestor Rodrigo Hagge (MDB). Itapetinga vai para eleição de novembro como 5 candidatos a prefeito.
Ontem (16) data limite para as convenções partidárias, o PDT e PT selaram o destino da oposição em Itapetinga, e aderiram ao dito popular “cada um por si e Deus por todos” ou porque não dizer “cada macaco em seu galho”. As definições das siglas que optaram por laçarem suas candidaturas próprias apresentaram os nomes do radialista Amaral Junior (PT), Juraci Nunes (PDT) e Gilson de Jesus (PC do B), o que essas figuras politicas têm em comum, foram ex-vereadores rejeitados pelas urnas em eleições passadas.
Não há como negar que o clima nessas convenções opositoras foram de sorrisos acanhados e de semblantes serenos, muito diferente das convenções do passado que tenha clima aguerrido com gritos “Vamos todos a luta!”, “Vamos vencer!”, ”Não vamos perder essa”, e com correligionários celebrando a indicação do candidato como uma nova esperança para o município.
Mas parece que o passado ficou no passado, eventos partidários dessa eleição já contaminados e congelados pelo novo coronavírus, sentiram os efeitos da vaidade opositora, como o do PT de Itapetinga que governou a cidade por 8 anos, ao indicar Amaral Junior como candidato a prefeito, teve clima comparado a um velório. Já o do PDT, que confirmou o advogado e ex-vereador Juraci Nunes, foi motivado por injeção de ânimo e esperançosos, se chegar, “chegaremos em segundo lugar”, como se fosse um prêmio de consolação de uma disputa aberta nos bastidores para provar que na oposição em Itapetinga o PDT é melhor que os outros partidos.
Não podemos esquecer da confirmação comunista para essa eleição de novembro, a do ex-vereador Gilson de Jesus (PC do B), que decide retornar a politica de olho na Prefeitura de Itapetinga. Sobre o clima interno? “Vamos a luta companheiro, e seja o que Deus quiser”, já faz parte do bordão comunista a décadas. Para eles, o importante é ir, vencer é outra história.
Há! Tem o Paulo da Geladeira (PSDC), que estreia como Prefeiturável, depois de décadas tentando sem sucesso uma cadeira na Câmara de Vereadores. Sobre o clima? Esquecem! Vamos falar das consequências do racha.
Com as definições nas convenções partidárias, que confirmou o racha opositor, o ninho Gabiraba entrou festa, os correligionários do atual prefeito Rodrigo Hagge, já comemora a reeleição, sem agonia da espera da abertura das urnas. O racha dos partidos de oposição veio a calhar em momento de crise financeira que assola o país por conta da pandemia viral. Sem um adversário potencial que possa incomoda-los a chapa MDB/DEM, deve ter custo baixo para essa campanha, já beneficiados pela pandemia com restrições de caminhadas, carreatas e comícios.
Em definitivo, para essa eleição a oposição de Itapetinga esqueceu do ditado popular “uma andorinha só não faz verão”, assim como o provérbio mais importantes e dito em campanhas eleitorais pelo país a fora “ A união faz a força” que significa que os muitos fracos fazem um poderoso; quando todos ajudam. Restará a oposição a lição dessa amnésia que tem data marcada, 15 de novembro.