Grupo do prefeito manobra contra aliado Léo Matos, e já descarta o vereador eleito na presidência da Câmara.
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| Manobra contra Léo Matos pode voltar a unir ex-aliado político na Câmara de Itapetinga |
Grupo MDB de Rodrigo Hagge (MDB) vem articulando a nova composição da Mesa Diretora da Câmara de Itapetinga para 2021, e nos planos Gabirabas, tem vereadores eleitos e reeleitos das legendas MDB, DEM, PSC e até PSD, menos o ex-fundação do Hospital Cristo Redentor, Léo Matos eleito pelo Partido Social Democrático (PSD).
Léo Matos se tornou uma espécie aliado indesejado pelo grupo comandado pelo prefeito Hagge, que em prematura articulação para a presidência da Câmara de Vereadores, descartou qualquer possibilidade de Matos assumir o comando do Legislativo Municipal.
Fonte ligado a interlocutores próximos ao prefeito Hagge confirma a rejeição do grupo a Léo Matos e ao mesmo tempo transparece que o prefeito de Itapetinga está por trás do movimento de isolamento ao ex-fundação.
O escancarado descarte a Léo Matos, ficou visível na quinta-feira (19), quando reuniões pontuais indicava divisão emedebista entre os nomes João de Deus e Luciano Almeida para o próximo presidente da Câmara de Itapetinga.
Mas o movimento de bastidores contra o ex-fundação, pode custar caro a segunda gestão do prefeito Hagge, que tem pesados planos da retomada de aumento de impostos além de enxugamento da folha de pagamento, o que significa, menos indicação de empregos na Prefeitura para vereadores aliados à administração.
Para Rodrigo Hagge manter a base de apoio unida na Câmara com pouco a oferecer aos vereadores eleitos, será o novo desafio na sua segunda gestão que começa em 2021. E iniciar com desavenças, poderá repetir o feito do seu avô Michel Hagge (MDB) em 1993, de ter uma Câmara de vereadores com maioria e terminar a gestão com Parlamento com minoria.
Possível manobra contra Léo Matos pode levar a insatisfação do vereador eleito a uma postura independente na Câmara, e provocar ao mesmo tempo uma aproximação entre ex-aliados, hoje, inimigos políticos, após fracassa campanha de 2016. O vereador eleito de oposição Tiquinho Nogueira (PDT) e Léo Matos encerram o ciclo de amizade após desastrada campanha para prefeito e vice de Itapetinga, mas podem reconciliar contra um adversário incomum, isso, se descarte contra ex-fundação seguir os planos atuais.
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| Campanha 2016, candidatura prefeito Tiquinho Nogueira e vice Léo Matos. |
Há varias versões sobre a briga de Tiquinho e Léo Matos, e uma delas estão relacionados às dívidas de campanha, em que ambos desistiram das candidaturas de prefeito e vice faltando poucos dias para eleição de 2016.
Na política fazer inimigos é muito fácil, assim como fazer aliados. Como dizia o velho político e líder baiano Antônio Carlos Magalhães (ACM), “os inimigos de hoje, serão os aliados do amanhã”, e essa frase pode ter grande significado diante uma Câmara de vereadores de maioria governista de pouca experiência política, enquanto os opositores têm experiência de sobra.
