A pergunta que não quer calar. Léo Matos jogará para debaixo do tapete os esquemas de fantasma e laranja como fez Naara?
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| Novo presidente da Câmara Municipal de Itapetinga, Léo Matos (PSD), |
A gestão Léo Matos (PSD), na Câmara Municipal de Itapetinga, que teve início administrativo nesta segunda-feira (4), após festas de fim de ano, é hoje, detentor de uma interrogação sobre o futuro da Casa Legislativa no que diz respeito assessoria laranja para prática da ‘rachadinhas’, que reinava gloriosamente na gestão Naara Duarte (PSC).
Os dois anos de Naara na presidência da Câmara de Itapetinga, foram marcados por escândalos de assessorias laranja a contratos sob suspeita, que levou a instituição de representação popular a maior degradação pública de sua história. O resultado foi visto nas urnas, com maior “bota-fora” de vereadores de todos os tempos em histórica renovação de 11 parlamentares.
Naara não apenas arruinou a imagem do Parlamento Municipal como também as dos, hoje, ex-vereadores que embarcaram nos esquemas da presidente e sofreram com as consequências, após o IDenuncias revelar a podridão existente nos bastidores da Casa Legislativa.
Agora é a vez do novato Léo Matos na política com mandato e no comando do poder Legislativo, se ele pegará carona nos esquema estruturado pela ex-presidenta da Câmara. E perguntas é que não faltam. Será que Matos, fechará os olhos para os esquemas de assessorias laranja como fez Naara? Haverá esquema de contratos como na gestão passada? Matos fiscalizará ações irregulares de vereadores com assessores em seus gabinetes? Léo Matos cumprirá a lei que obriga assessores parlamentares a baterem ponto eletrônico?
Com a descoberta do esquema de assessoria laranja e fantasma na Câmara de Itapetinga, vereadores tiveram que reagir diante escândalo e foram obrigados aprovar uma lei de iniciativa do então vereador Romildo Teixeira (PDT) da obrigatoriedade do ponto eletrônico para assessores parlamentares.
No rastro dos malfeitos de Naara Duarte, o IDenuncias publicou as últimas investidas da então presidente na Câmara com obras sob suspeita de superfaturamento com a construção de Memorial Legislativo e deposito, com preços por metros quadrados acima de mercado. As obras uma concluída e outra inacabada, juntas custaram aos cofres público quase R$ 160 mil reais.
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