Vereador Romildo Teixeira, derrotado pelas polêmicas e vencedor em resultados a favor de Itapetinga

Vereador Romildo Teixeira, derrotado pelas polêmicas e vencedor em resultados a favor de Itapetinga

Romildo barrou planos de mais impostos de Hagge e moralizou a Câmara com a Lei do ponto eletrônico para assessores.


Vereador Romildo Teixeira, derrotado pelas polêmicas e vencedor em resultados a favor de Itapetinga
Vereador de Itapetinga, Romildo Teixeira (PDT)


Quando se fala no vereador derrotado pelas urnas Romildo Teixeira (PDT), 64, lembramos  de polêmicas, em ações questionáveis do parlamentar fora e dentro da Câmara de Itapetinga. E haja polêmica para definir a postura do vereador, hora detestado, hora elogiado em defesa dos interesses dos cidadãos.

Fazer uma retrospectiva do vereador e sua polêmicas consumiria uma extensa matéria que cansaria qualquer leitor do IDenuncias. Em tão, vamos resumir Teixeira nessa última legislatura como vereador de Itapetinga.

Vereador Teixeira, é um político que podemos dizer privilegiado pela população de Itapetinga, ele é um dos raríssimos políticos que é derrota em uma eleição e conseguem retornar a Câmara de Itapetinga na eleição seguinte, feito, que para maioria é invejável, já ex-vereador costuma virar lembrança do passado sem direito a retorno após derrota.

Os segredos de Romildo Teixeira não sabemos, mas pode esta ligado aos seu feitos na Câmara de Vereadores de Itapetinga, e nessa última legislatura, Teixeira não deixou por menos, ele brigou e desafiou o Poder Executivo sob a chefia do prefeito Rodrigo Hagge (MDB). 

E a briga valeu apena, e muito! Se a população de Itapetinga, não está sendo arrochada por impostos municipais como IPTU, Taxa de Lixo, Taxa de Iluminação Pública, ISS entre outros impostos, devemos isso ao vereador Romildo Teixeira, que recorreu a justiça após votação relâmpago ilegal na Câmara de Itapetinga. O vereador apontou uma série de irregularidades na votação e o juiz da vara cível de Itapetinga aceitou argumentação do Parlamentar, que anulou a votação do Código.

E sua briga desmantelou os esquemas do prefeito Hagge em promover uma série de aumentos de impostos municipais através do “Código Tributário”, chamado por opositores de “Código da Maldade”.  

Mas o prefeito Hagge, não desistiu da investida de mais dinheiro na Prefeitura e menos no bolso dos cidadãos. O prefeito de Itapetinga tentou sem sucesso seguir seus planos de taxação, mas foi barrado pelas manobras de Teixeira que inviabilizou a votação do Código Tributário, levando o prefeito de Itapetinga a desistir devido aproximação das eleições municipais. 

E haja maldade no Código, para se ter ideia, a taxação do IPTU das residência triplicaria o valor, e se o cidadão fizesse melhoria em suas casas, como por exemplo, trocar o piso ou acrescentar uma suíte em seus quartos, pagaria imposto mais caro pelo conforto. Com um detalhe, se o contribuinte não pagasse seus impostos em dias, a Prefeitura recorria a Justiça com mando de busca e apreensão de bens dos cidadãos para garantir o pagamento dos impostos municipais.

A investida do vereador Teixeira sobre Hagge, que contava com maioria ampla na Câmara de Itapetinga, significou uma derrota para o prefeito e uma vitória para vereador polêmico. 

Mas Teixeira acumularia mais vitória a frente, desta vez, pela moralidade pública da Câmara de Vereadores de Itapetinga sob comando da presidente Naara Duarte (PSC). No auge dos escândalos das assessorias laranja que varreu nas urnas boa parte dos vereadores envolvidos com esquema das ‘rachadinhas’ onde embolsavam boa parte dos salários dos assessores. Teixeira teve papel decisivo para por um fim nos esquema de assessoria laranja na Câmara. 

Romildo Teixeira foi autor do projeto de lei que obriga Assessores Parlamentares a baterem ponto eletrônico na Câmara de Itapetinga. Mas sua aprovação não foi tarefa muito fácil. O vereador só contou inicialmente com apoio do IDenuncias, site no qual os aliados do prefeito Hagge chamava de site da ‘fake news’. Só que as evidências apresentadas pelo IDenuncias eram pra lá de convincente, menos para o Ministério Público de Itapetinga que resolveu arquivar denuncias e ao mesmo tempo fechar os olhos para corrupção dentro da Câmara de Vereadores.

O projeto do ponto Eletrônico foi aprovado no temor da maioria dos vereadores continuarem sendo alvos do IDenuncias, todos votaram a favor do projeto moralizador de Teixeira. 

Esse é o vereador que pouca importância teve nessa na eleição diante 441 votos que acreditaram no parlamentar, que em cidades bem superiores a nossa em população e eleitores, a vitória de Teixeira era dada com certa. Podemos concluir que Itapetinga está muito longe de uma cidade de conscientização do voto. Agora, dá para entender porque os votos de boa parte dos itapetinguenses custaram míseros R$ 50 reais.