Próximo presidente da Câmara indicado por Hagge pode custar muita oferta de empregos a vereadores e dificultar próxima gestão.
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| Base aliada do prefeito Rodrigo Hagge (MDB) na Câmara de Vereadores de Itapetinga. |
Com apenas 8 vereadores na Câmara de Itapetinga, qualquer prefeito conseguem fazer a presidência da Casa Legislativa, afinal, é maioria absoluta de um Parlamento de quinze vereadores. Mas quando o gestor da cidade tem sob seu controle 11 parlamentares, aí a coisa muda de figura, os problemas aparecem quando todos querem a mesma coisa inicialmente, “empregos”, e mais empregos para seus correligionários.
A fome dos vereadores por cargos na Prefeitura dificilmente poderá ser saciada pelo prefeito Rodrigo Hagge (MDB), em sua segunda gestão, diante realidade imposta pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga o prefeito a manter limites de gastos com pessoal, ou caso contrário terá suas contas rejeitadas novamente pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Com os vereadores eleitos da base governista, João de Deus (MDB), Eliomar (Tarugão) MDB, Manu Brandão (MDB), Peto (MDB), Pastor Evandro (PSD), Léo Matos (PSD), Luciano Almeida (MDB), Helder de Bandeira (PSC), Neto Ferraz (PSC), Anderson da Nova (DEM), e Tuca (Republicano), a dor de cabeça do prefeito Hagge só está começando, que logo nos primeiros dias de sua gestão poderá sofrer baixas de parlamentares por contra de pouca oferta de emprego.
Com pouco cargos a oferecer a vereadores, Rodrigo Hagge terá que ter muita habilidade para segurar seu time de 11 parlamentares desnutridos pelas promessas de emprego durante a campanha eleitoral.
E não só as promessas dos vereadores que entraram na conta, a do prefeito Hagge, também, que terá que pedir voto a seu candidato à presidência da Câmara de Itapetinga, que só será acatado se o gestor municipal garantir o “toma-lá, dá cá” que sacie a fome por emprego dos vereadores eleitos.
Na eleição da presidência da Câmara em 2017, o prefeito teve força para pedir voto a seu candidato Eliomar (Tarugão), que obteve 14 dos 15 votos do Parlamento Municipal, Hagge conquistou votos até de vereadores de oposição, fato, contribuído pela primeira gestão, já que ninguém conhecia a verdadeira intenção do prefeito.
Com a segunda gestão a realidade é outra, Hagge não pedirá voto a opositores, já que tem onze vereadores, mas terá que prometer cargos a sua base se quiser fazer o presidente de sua escolha, ou sofrerá as consequências de uma divisão de aliados, aponto leva-lo a ter minoria na Câmara em pouco tempo.
E os sinais que tudo não será como na primeira gestão está escancarado com a rejeição do grupo Gabiraba a candidatura a presidência da Câmara do ex-fundação José Silveira, Léo Matos, visto por aliado emedebistas como inconfiável.
Fonte, afirmam que Matos vêm se articulando com vereadores eleitos da oposição, mas encontra resistência a seu nome. Aposta do ex-fundação está na conveniência opositora de fazer uma Mesa Diretora da Câmara mista, onde defenderá interesses de ambos os lados. O problema é seu ex-amigo, hoje, inimigo, Tiquinho Nogueira topar a manobra de Léo Matos e esquecer o que aconteceu no passado.
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