O silêncio da Câmara de Itapetinga com entrega de terrenos públicos pelo prefeito Hagge a pastores

O silêncio da Câmara de Itapetinga com entrega de terrenos públicos pelo prefeito Hagge a pastores

O calar da Câmara de Itapetinga com projetos para entrega de terrenos públicos a religiosos demonstra um perigoso conluiou criminoso entre vereadores e prefeito.

O silêncio da Câmara de Itapetinga com entrega de terrenos públicos pelo prefeito Hagge a pastores
Projetos de leis encaminhado pelo Prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge (MDB) a Câmara doando áreas públicas para construção de Igrejas evangélicas a pastores é vista como pagamento de barganha eleitoral por apoio na eleição 2020. 


Qual é a função de uma Câmara de vereadores? É criar leis e decidir aprovar ou rejeitar projetos de lei, e principalmente exercem o papel primaz além de legislar que é de fiscalizar a administração pública municipal, no caso a Prefeitura. Esse é o deve que estabelece a Constituição Federal no papel das instituições públicas no país.

Agora, qual o papel da Câmara Municipal de Itapetinga? Bem! Com episódio desta semana que prova a intenção de entregar o patrimônio da população a religiosos e a um político que também membro do próprio Parlamento Municipal. A coisa muda de figuração, e a Casa do Povo passam a ser uma espécie cooperativa de interesses comuns entre seus próprios membros.

No passado não tão distante esse tipo de prática de entrega de patrimônio público seria motivo de escândalo aponto de pedir até o impeachment de qualquer prefeito que tomasse decisão semelhante a do Prefeito Rodrigo (MDB), que para cumprir os acordos políticos eleitoreiros com pastores evangélicos começa a detonar o que resta de terrenos públicos municipais que deveria ser destinados para construção de áreas de lazer [praças], escola, postos de saúde, hospital, clinica populares, salão comunitário além de outras de interesse a comunidade local.

A quinta-feira (20), um dia após o IDenuncias revelar o esquema de entrega de terrenos públicos a pastores evangélicos pelo prefeito de Itapetinga, a reação dos vereadores da Casa do Povo, foram dignas de uma faceta da política clientelista de décadas passadas. O silêncio dos vereadores demonstrou que a Câmara de Itapetinga, está refém do esquema Hagge, que impôs o calar na sua base aliada e até na minguada oposição diante a entrega do patrimônio público a particulares.

Com maioria dos vereadores sendo amordaçados com cargos na Prefeitura a apadrinhados políticos dos parlamentares municipal. Os vereadores não demonstraram se quer nos bastidores, indignação com os atos do prefeito Hagge de escancarar o pagamento da barganha eleitoral 2020 a ser chancelado pela Câmara de Itapetinga.

Com um crime de improbidade estremecendo os telhados de vidro dos poderes Executivo e Legislativo municipal, além de uma Câmara de vereadores no colo do prefeito Rodrigo Hagge, onde esse anda enroscado com investigações nos Ministério Público da Bahia e Ministério Público Federal por desvios verba público. Pedidos feitos pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que encontrou uma série de irregularidades nas contas públicas do prefeito de Itapetinga. 

Diante os fatos, a Câmara de Itapetinga é o hoje o refugio do que resta do pior na política de Itapetinga, onde o “toma lá, da cá” faz das atribuições dos nobres vereadores, que na eleição passada prometeram ser leais a confiança da população por terem conduzidos a cadeira legislativa. Hoje! Após sentarem seus traseiros nas cadeiras parlamentares e receberem um salário de R$ 8 mil mês, são capazes de abrirem mão dos seus discursos ordeiros e honestos em troca de cargos e vantagem na Prefeitura.