Onda anti-Bolsonaro deve derreter plano Hagge de liderança

Onda anti-Bolsonaro deve derreter plano Hagge de liderança

Atos anti-bolsonaro e fortalecimento do Lulismo deve atrapalhar os planos prefeito Rodrigo Hegge de se tornar nova liderança na região sudoeste.

Onda anti-Bolsonaro deve derreter plano Hagge de liderança
Atos contra Jair Bolsonaro pode destruir planos do prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge, que visa a liderança regional do sudoeste baiano na eleição 2022.


Não é segredo para ninguém, que o prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge (MDB), tenta voos altos na carreira política após deixar a Prefeitura em 2024, ou antes, desta data, caso ACM Neto (DEM) seja eleito governador da Bahia. 

Planejar o futuro é sempre esperançoso para qualquer político. Afinal, fim de poder representa afastamento dos puxas-sacos de costumes e fim dos bajuladores de plantão. Pensando no deprê pós-poder, o prefeito Hagge, sonha em ser a nova liderança política da região ao coordenar a campanha de ACM Neto no Sudoeste baiano a governo da Bahia, e assim, galgar um cargo de secretário estadual. Assim, pensa Hagge!

Mas os planos Hagge, começam a colapsar com uma onda que surge gigante e furiosa contra a política genocida de Jair Bolsonaro. Fiel seguidor do bolsonarismo, Rodrigo Hagge vê seu projeto político derreter junto com as sandices do presidente da republica após os atos do sábado.

As manifestações que levaram milhares e milhares de brasileiros para ruas do país contra Bolsonaro devem refletir de forma voraz na política interna do toma lá, dá, cá do prefeito de Itapetinga. Com Lula disparando e até destruído a possibilidade de 2º turno na eleição 2022, a política bolsonarista de Hagge pode colidir com interesses do grupo de ACM Neto (DEM), que não pensa em se tornar “persona non grata” a petistas. Principalmente com o Lulismo que na Bahia é terreno fértil.

Prefeito Rodrigo Hagge (MDB) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na inauguração das obras no aeroporto de Vitoria da Conquista em 2019.
Prefeito Rodrigo Hagge (MDB) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na inauguração das obras no aeroporto de Vitoria da Conquista em 2019.

Os rumores de um acordo entre o novo carlismo e o petismo não é descartado. Nas últimas semanas, ACM Neto tem evitado tocar no assunto e até declarou apoio ao Ciro Gomes. Esse, anda cambaleando na popularidade, e pior, não consegue avançar como terceira via de centro-direita. ACM Neto ainda é presidente nacional da legenda, mas após deixa o cargo do partido para concorrer à vaga de governador da Bahia, o assunto da aliança deve vim à tona. 

Aí, começa o pesadelo Hagge. Como confiar em um seguidor do presidente Bolsonaro para coordenar a campanha regional no sudoeste baiano de ACM Neto, se o interesse da maioria é fazer Lula presidente? Vozes vindas de Salvador do ninho Democrata sussurram que ACM Neto não quer arriscar, que Lula vença a eleição no primeiro turno e fique livre para fazer campanha a seu candidato na Bahia. A única saída para Neto e aceitar o acordo petista de apoio a Lula. E que não será nenhuma novidade, seu avô ACM, apoiou Lula na eleição 2002, no segundo Turno contra José Serra (PSDB). O próprio Neto, votou em Lula.

Mesmo que o prefeito Rodrigo Hagge, vista a camisa vermelha de estrela solitária, faltará confiança. Assim seu nome virará fumaça para dá espaço a uma figura ligada a petistas de Vitoria da Conquista, para coordenar a campanha do ex-prefeito de Salvador na região.

Em Itapetinga, o bolsonarismo sofre o mesmo derretimento de nível nacional, os atos do sábado até na cidade só escancarou a política párea do prefeito Hagge, de defesa a um presidente que de nada contribui com o município. Dificilmente Hagge repetirá o êxito da campanha vitoriosa de Bolsonaro em 2018. Já que o presidente foi testado e não aprovado.