Ao indicar um amigo a ser o adversário de ACM Neto, Rui Costa aposta no passado da era Lula/Dilma para vencer e levar o PT a governar por 20 anos a Bahia.
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| Na Imagem: Jerônimo Rodrigues (PT) e ex-prefeito de Salvador ACM Neto (UB). |
A oficialização de Jerônimo Rodrigues na sexta-feira (11), como adversário de ACM Neto na corrida ao Palácio de Ondina após reunião do diretório estadual do PT, o que na prática seria uma escolha pessoal do governador petista Rui Costa, depois do ‘bola fora’ do falastrão senador Jaques Wagner (PT), que praticamente implodiu aliança política da legenda no Estado.
A entrevista do senador e ex-governador Wagner, a uma emissora de rádio de Salvador, revelou o desarranjo com novo revés de candidaturas a governador e sanador na Bahia, e isso, foi à gota d’agua para partidos da base petista que foram pegos de surpresa, como o PP do vice-governador João Leão, que após o desandar petista pela segunda vez, anda fretando ACM Neto.
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| Wagner bagunça arranjo do PT e pode colocar PP do vice-governador no colo de ACM Neto (VEJA AQUI) |
Com as mancadas de Wagner, o governador Rui Costa assume o protagonismo na disputa por Ondina, com maioria de aliados no diretório estadual do PT, consegue impor o secretário estadual de Educação Jerônimo Rodrigues como promissor candidato a vencer a eleição 2022, com direito a slogan de campanha criada pelo próprio governador: “Agora é Lula lá e Jerônimo cá".
Para sustenta candidatura de Jerônimo a seus aliados e correligionários, o governador Rui Costa, recorda do passado, precisamente na eleição 2014, quando ele era um completo desconhecido apoiado pelo governador Jaques Wagner, e venceu a eleição no primeiro turno, enquanto muitos acreditariam na época, que não seria possível derrota o ex-governador Paulo Souto, que liderava as pesquisa com mais de 60%.
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| Vice-governador João Leão ameaça romper com PT e se aliar a ACM Neto (VEJA AQUI) |
A viagem no tempo do governador da Bahia ao relembrar da sua vitória levou os petistas a aplaudir Rui Costa. Mas após a reunião, algumas “cobras criadas” na política baiana, sabiam que a história de Rui é hoje, um ‘conto da carochinha’.
Há quase 8 anos, o PT vivia uma onda 13, graças aos sucessos dos programas sociais dos governos petistas: Lula/Dilma, de Bolsa Família, Minha casa, Minha Vida e cartões de créditos com limite R$ 5 mil reais para compra de móveis e eletrodomésticos á cidadãos até mesmo negativados e sem renda para obter tal credito invejável na época. Como o tempo passa, o PT perdeu o poder federal por ter se lambuzado na corrupção, agora, depende exclusivamente do governo do estado e da vantagem que Lula nas pesquisas para impulsionar, o Jerônimo a governador.
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| Pedido de desculpas de Wagner não convence Leão que reúne cúpula do PP para discutir saída da base petista (VEJA AQUI) |
Sem o protagonismo dos programas sociais da era PT e 16 anos no poder na Bahia, longevidade que na política significa desgaste, os petistas ‘pé no chão’, não curtem a mesma viagem do passado de Rui Costa. E de fato, essas figuras petistas tem razão, quando avaliam as pesquisas internas que demonstram a vontade do eleitorado baiano de mudar de governo.
Rui Costa pode até ter acertado no nome, ao contrario do seu padrinho político Jaques Wagner, que enaltecia nomes queimados do quadro petista, como Caetano e Moema, ex-prefeito e atual gestora municipal que levam acusações de desvio em suas administrações. No frigir dos ovos, o detonado nesse rolo petista foi o próprio causador do ‘rebu’, o senador Otto Alencar, que terá que enfrentar incerteza sobre sua reeleição, já que na Bahia o vencendo nas eleições ao Palácio de Ondina também fatura o senado.
