Aprovado na Câmara reajuste a servidores, em meio à fúria de assessores que ficaram sem vale refeição

Aprovado na Câmara reajuste a servidores, em meio à fúria de assessores que ficaram sem vale refeição

Sem reajuste nos salários, vereadores vingam e não permite que assessores tenha vale refeição cedido pelo presidente Valquirão.

Aprovado na Câmara reajuste a servidores, em meio à fúria de assessores que ficaram sem vale refeição
Vereadores da Mesa Diretora vem recusando assinar projeto de lei que concede vale refeição a assessores parlamentares.

A noite da quarta-feira (15) marcada pela aprovação na Câmara de Itapetinga de reajustes salariais e benefícios a servidores da Prefeitura e Legislativo Municipal. Mas, o que chamou atenção nos bastidores foi a revolta de alguns assessores parlamentares dos vereadores que não conseguiram esconder a indignação por terem um projeto de lei autorizado pelo presidente Valquirio Lima (PSD), o Valquirão, que concedia vale refeição para cargos de comissionados e assessores que não foi a plenário por falta de assinaturas dos membros da Mesa Diretora que andam inconformados por terem ficados de fora dos reajustes salariais.

Os vereadores: Vice-presidente Anderson da Nova (UB), 1º secretário Neto Ferraz (PSC) e 2º secretário Tuca da Civil (republicano), da Mesa Diretora da Câmara de Itapetinga, vêm orquestrado um roteiro de chantagens contra o presidente do Legislativo visando melhorias e benefícios a todo custo em prol dos seus próprios interesses, ou bolsos. O trio que já fatura com seus esquemas de rachadinhas em seus gabinetes prejudica os que verdadeiramente trabalham diariamente na Casa. E o vale alimentação seria um beneficio que os ajudariam depois de 10 anos sem qualquer reajuste nos salários dos assessores e comissionados da Casa. Isso, segundo fontes.

Após derrota na justiça, Anderson, Neto e Tuca recusam assinar PL do reajuste a servidores da Câmara de Itapetinga
Após derrota na justiça, Anderson, Neto e Tuca recusam assinar PL do reajuste a servidores da Câmara de Itapetinga (VEJA AQUI)

Mas se depender do desprezível trio da Mesa Diretora o projeto de lei pode para na gaveta do presidente por falta de assinaturas, já que Anderson, Neto e Tuca relutam em assinar sem que haja uma barganha em troca. O projeto do vale refeição para assessores do legislativo com aval do presidente Valquirão depende das assinaturas dos membros da Mesa para ir à votação em plenário. De acordo com as fontes seria facilmente aprovado. Mas porque os vereadores da Mesa Diretora recusam a dá o benefício?

Bem, tem tudo a vê com o presidente Valquirão que os deixaram a ver navios, sem reajuste nos salários após o episódio transloucado dos vereadores da Mesa Diretora que tomaram de assalto os cofres do Legislativo ao aprovarem um projeto de lei na calada da noite que concedia reajuste salarial, férias e pagamentos de retroativos de R$ 6 mil para cada parlamentar, manobra derruba na justiça. Assim o trio, na prática, vingaria por terem ficado com as mãos abanando com apenas seus ‘míseros’ salários mensais de R$ 8 mil. 

O fatídico projeto de lei que daria reajuste salarial a vereadores derrubado pela justiça continham tamanhos benefícios que deixou os assessores e comissionados do Legislativo fora de qualquer reajuste ou beneficio. A proposta de Valquirão de ceder vale refeição seria uma espécie de uma compensação por mais de uma década sem reajuste salarial.       

Interlocutores próximos desses assessores parlamentares afirmam que o vice-presidente Anderson da Nova seria um dos mais exaltados nos corredores da Câmara na negação ao vale refeição a assessores. E como um bando sincronizado, o 1º e 2º secretários: Neto e Tuca junto com o vice se articulam para evitar falar em público que estariam contra o beneficio, mas por trás revelam todo o mau-caratismo parlamentar. 

Isolado, presidente Valquirão conquista apoio popular em meio ao declínio dos demais vereadores da Câmara
Isolado, presidente Valquirão conquista apoio popular em meio ao declínio dos demais vereadores da Câmara (VEJA AQUI)

Revoltado, um dos assessores parlamentares ao fim da sessão chegou afirmar nos corredores que vereadores não têm interesse no vale refeição a assessor por não ter como haver rachadinha. O cartão alimentação seria nominal ao assessor titular, nesse caso, não envolveria dinheiro em espécie ou transferência bancaria para a prática ilegal.