Após derrota na justiça, Anderson, Neto e Tuca recusam assinar PL do reajuste a servidores da Câmara de Itapetinga

Membros da Mesa Diretora da Câmara recusaram assinar projeto de lei de reajuste nos salários dos servidores proposto pelo presidente Valquirão após justiça vetar a dos vereadores. 

Na imagem: Vereadores da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Itapetinga, Neto Ferraz (PSC), Anderson da Nova (UB) e Tuca da Civil (republicano).

Os vereadores que compõem Mesa Diretora da Câmara de Itapetinga demonstraram mais uma vez, o quanto são desprezíveis, arrogantes e vingativos ao recusarem assinar o Projeto de Lei (PL) de reajustes salarial do funcionalismo da Casa Legislativa na noite da quarta-feira (8/06), após o episódio da sessão dos reajustes nos próprios salários e férias derrubada pela justiça de Itapetinga.

Deixados de fora do novo projeto de lei dos reajustes salarias pelo presidente Valquirio Lima (PSD), o Valquirão que excluiu vereadores da proposta ao incluir apenas o quadro do funcionalismo público. Os vereadores que pertencem à direção do legislativo: Vice-presidente Anderson da Nova (UB); 1º secretário Neto Ferraz (PSC) e 2º secretário Tuca da Civil (republicano), que há 15 dias tentaram um golpe de plenário ao reajustarem os próprios salários em tempo recorde, não tiveram a mesma velocidade para assinar a nova proposta do presidente de reajuste aos servidores da Casa.

Retaliação a reajuste salarial do funcionalismo da Câmara de Itapetinga é uma covardia dos vereadores (VEJA AQUI)

Ressentidos por não terem papado o reajuste nos próprios salários, férias e retroativos de R$ 6 mil para cada parlamentar e ainda terem que responder a justiça sobre a sessão das ‘causas próprias’. Os vereadores Anderson, Neto e Tuca que no plenário do legislativo afirmam que não é contra o reajuste salarial a servidores, mas por trás nos bastidores, dizem que são contra. Eles se quer tiveram interesse de olhar o novo projeto de lei em acordo firmado entre o funcionalismo e o presidente.  

O que impressionou no plenário da Câmara de Itapetinga na noite de ontem, foram à disposição dos demais vereadores governistas em não comentar sobre a proposta de reajuste do funcionalismo da Casa. Eles simplesmente a ignoraram, como se o novo projeto de lei do legislativo não existisse. 

Mas os governistas tiveram a velocidade e interesse de apreciar um projeto de lei enviado pelo prefeito Rodrigo Hagge (MDB) de reajuste salarial dos servidores da Prefeitura, isso, em tempo recorde sem que os vereadores e a população tivessem conhecimento das propostas do Executivo. O pedido do vereador Gêge do Sindicato, de votação relâmpago foram recusados por vereadores da oposição que entranhou a urgência do vereador sindicalista dos servidores público que ignora a PL do funcionalismo da Câmara e priorizada da Prefeitura, já que ambos são servidores público e filiados ao mesmo Sindicato.  

Valquirão deixa vereadores de Itapetinga fora do reajuste salarial, parlamentares prometem retaliar (VEJA AQUI)

Ainda teve, além do desprezível trio de vereadores da Mesa Diretora da Câmara: Anderson, Neto e Tuca que recusou assinar a PL dos reajustes a servidores do legislativo e tentaram forjar um protocolo para induzir o prefeito a sancionar o aumento nos salários do vereadores. Teve o vereador João de Deus (MDB) que defendeu com unhas e dentes a sessão das ‘causa próprias’ onde os vereadores tentaram reajustar seus próprios salários. Nessa fática sessão aprovou a tal ata da eleição do ‘pé de manga’. 

O João de Deus, que de Deus não tem nada, tenta emplacar a todo custo à fraudulenta eleição de Mesa Diretora que o elegeu presidente da Câmara, em pleito realizado debaixo de um ‘pé de manga’. Por essa, razão que o vereador emedebista defende a sessão das ‘causas próprias’, foi lá que aprovado ata elaborada fora da Câmara e votada no plenário da Casa. Ontem, o presidente Valquirão deu sinais que recorrerá a justiça contra ata do 'pé de manga'. 

A noite ainda reservava as explicações do vereador Anderson da Nova, o vice-presidente que tomou de assalto o poder legislativo para aplicar um golpe no presidente titular ao pautar uma PL de reajuste nos salários dos vereadores, com direito a férias e retroativo de R$ 6 mil para cada edil, sem autorização do gestor legislativo. 

No discurso de Anderson uma lista de artigos e incisos regimentais. Ele omitiu o principal, um artigo do Regimento Interno que proíbe qualquer aventura como presidente em exercício além do plenário, que trata da ausência do presidente titular, onde o vice só teria permissão de mexer nas finanças da Casa, se Valquirão estivesse ausente por um período além de 15 dias. E só isso não bastava, seria preciso o presidente titular fazer a transmissão de cargo. Fatos, que contribui para o juiz da Comarca de Itapetinga barrar o projeto do aumento a vereadores. 

Ao fraudar protocolo, vereadores Anderson, Neto e Tuca tentaram envolver prefeito Hagge na farsa do reajuste (VEJA AQUI)

E não para por aí, o vereador Tuca do Lero Lero, ou melhor, dizendo o Tuca da Civil, que abriu o verbo afirmando ser vítima de ataques nas redes sociais, em um dos episódios do vazamento de mensagem em grupo de WhastApp da Câmara, onde ataca o reajuste salarial a professores ao deixar claro que os lecionadores de Itapetinga tem muito aumento, e quem precisa de reajuste nos salários são os vereadores e não professores. Já sobre a sessão das ‘causa próprias’, apenas a preocupação com os gastos em folha de pagamento com reajustes aos servidores do legislativo. Preocupação esse, que o vereador do republicano não teve para reajustar o próprio salário.

Juiz barra reajuste nos salários e férias para vereadores de Itapetinga (VEJA AQUI)

Não podíamos deixar de fora o líder do prefeito na Câmara, o vereador Eliomar Barreira (MDB), o Tarugão, aquele que sempre diz que "aqui não tem meu pé doendo". O vereador que costuma falar asneiras, ontem, a abrilhantou sua fala truculenta e sem noção, ao defender o reajuste dos salários dos vereadores na sessão das 'causas próprias', afirmando que tem muito gente colocando a população contra os vereadores por causa do aumento aos edis, e que não tinha medo de falar sobre o assunto. Bem, gostaríamos que ele tivesse esse mesma disposição de falar como falou ontem, no dia da aprovação do projeto de lei que deu aumentos aos salários dos vereadores. Ele se calou e nem sequer  esclareceu o que estava votando em plenário. Sobre a população contra os vereadores, o parlamentar deveria se perguntar a si mesmo o porque a cidade ficou contra os vereadores? será preciso responder, Tarugão.