Eduardo Hagge volta a cometer crime eleitoral em pré-campanha

Eduardo Hagge volta a cometer crime eleitoral em pré-campanha

Depois do evento social da Prefeitura, pré-candidato Eduardo Hagge volta a desafiar a legislação eleitoral com pôster com apoio de 10 partidos antes das convenções. 

Eduardo Hagge volta a cometer crime eleitoral em pré-campanha
Pôster de pré-campanha eleitoral de Eduardo Hagge expôs slogan e apoio de dez partidos políticos vedado pela legislação eleitoral.

Há poucos meses, uma foto em um evento da Secretária Municipal de Ação Social de entrega de benefícios e cestas básicas a população carente expôs o uso da estrutura da Prefeitura de Itapetinga a serviços da pré-candidatura a prefeito do tio do atual prefeito de Itapetinga, o Eduardo Hagge no evento social.

Crime Eleitoral: Manu usa estrutura da Ação Social em prol da pré-candidatura Eduardo Hagge
Crime Eleitoral: Manu usa estrutura da Ação Social em prol da pré-candidatura Eduardo Hagge (VEJA AQUI)

Passados algumas semanas do fatídico evento social, as redes sociais voltaram a compartilhar novos abusos eleitorais do pré-candidato a prefeito do MDB de Itapetinga. Desta vez, um pôster com alusivo apoio de 10 partidos políticos com slogan: “Tô Fechado com Eduardo Hagge” e finaliza “Tô com Tiozão”.

O abuso eleitoral esta na demonstração de força na pré-campanha emedebista para cravar superioridade perante seus adversários em um período que é proibido pela legislação eleitoral antecipação de propaganda eleitoral. A irregularidade está previsto no Art. 37, caput, da Lei nº 9.504/97 de distribuição de panfletos em bem de uso comum na pré-candidatura a prefeito e vereador.

A gravidade no crime eleitoral, esta no envolver e conivência de partidos políticos de Itapetinga. Solidariedade, Cidadania, Democracia Cristã (DC), Republicanos, União Brasil, PDT, PL, PSDB, PSB e MDB. Isso, a três meses das convenções partidárias em julho que deve ou não confirmação a coligação. Já que estas legendas não contestaram a publicação de coligação na majoritária antes da data prevista por lei.
 

Poster extraído de um de diversos grupos de WhastApp de governistas e opositores
Poster extraído de um de diversos grupos de WhastApp de governistas e opositores.

Nos bastidores não a registro que Solidariedade, Republicanos, Cidadania e União Brasil deva coligar com uma chapa liderada pelo MDB em Itapetinga.

As principais lideranças do União Brasil, ex-prefeito José Otavio Curvelo e o vice-prefeito Renan Pereira anunciaram que a legenda será liberada para seus candidatos apoiarem que os filiados desejarem na eleição, conforme publicação do IDenuncias [Veja Aqui] em encontro de desistência de candidatura do vice-prefeito.

O Republicano, com diretório municipal comandado pelo vereador Tuca da Civil, não expressou qualquer interesse em fazer parte da coligação majoritária do MDB na eleição. O presidente expressou nos corredores da Câmara de Itapetinga que não tem nada haver com esse pôster e não poderia, já quer a lei não permite.

No Solidariedade de esmagadora maioria de filiados de oposição ao atual prefeito Rodrigo Hagge (MDB), diz ter ficado surpreso com pôster de Eduardo Hagge afirmando que a legenda estaria com o pré-candidato emedebista. Os filiados querem nota de negação do atual presidente para não expor a legenda com a justiça eleitoral.

Cidadania, não há registro que seus filiados estão de acordo com a postagem, publicado nas redes sociais e impulsionado por correligionários do pré-candidato Eduardo Hagge sobre possível coligação na majoritária.

A postagem do “Tô com Eduardo Hagge” com apoio de dez legendas é um afronta a legislação eleitoral que põem em xeque o Ministério Público Eleitoral de Itapetinga sobre sua capacidade de reação contra os abusos de candidatos a prefeitos e vereadores.

O que se sabe! É, que o abuso praticado por Eduardo Hagge na pré-campanha, é uma tentativa desesperada de torna-lo conhecido nas camadas populares onde há dificuldade de penetração expressa em pesquisa internas encomendadas por partidos baianos.

Se o MP Eleitoral de Itapetinga não por um freio nesses abusos, isso, é só o começo. De uma legislação que fala em cassação de registro e mandato, em caso de eleição, e inelegibilidade em concorrer na eleição por abuso de poder econômico.