Com aumento de casos, Itapetinga paga o preço do 'liberou geral' na pandemia

Com aumento de casos, Itapetinga paga o preço do 'liberou geral' na pandemia

Erros do prefeito Hagge no decreto do 'liberou geral', na reabertura do comércio provou aumento significativos de casos de Covid-19 em Itapetinga.


Com aumento de casos, Itapetinga paga o preço do liberou geral na pandemia
Prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge erra ao decretar a reabertura de todas as atividades comerciais, em plena pandemia. O resultado, aumento de caso por Covid-19 no município.

Não foi atoa quando o IDenuncias em publicação classificou o decreto municipal assinado pelo prefeito Rodrigo Hagge (MDB), que permitiu a reabertura de todas as atividades comerciais em plena pandemia do Covid-19, de irresponsável.

O aumento de casos em Itapetinga é a consequências de erros no decreto municipal nº 084/2020, de 12 de abril, que liberou as atividades não essenciais em momento considerado delicado. Naqueles dias, o município registrava números estáveis de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, e a cautela na reabertura do comércio era fator decisivo na proliferação do vírus.

Mesmo estabelecendo medidas restritivas para retomada econômica no município, atividades não essenciais entraram no pacotão de imprudências como academias, bares, lanchonetes, restaurantes, clinicas de estéticas, salões de beleza, barbearias, igrejas e etc.. Setores comprovadamente propícios ao contágio com novo vírus. O prefeito Hagge, havia cedido à pressão de empresários, e permitiu o “liberou geral”, na pandemia sem pensar nas consequências futuras.

O resultado dos erros do prefeito Rodrigo Hagge, é a última checagem, da quinta-feira (4) , segundo dados da Secretária de Saúde do município, apontam 25 casos confirmados; 3 óbitos; 14 suspeitos e 216 pessoas monitoradas. A curva da ascensão de infectados deve revelar nos próximos dias números de casos preocupantes na cidade.

Aproveitando o “liberou geral”, os Itapetinguenses criaram uma falsa sensação que o pior da pandemia havia passado, e começaram a promover farras de fim de semanas com bares abertos, academias e igrejas evangélicas cheias, já que a católica manteve fechada para fiéis. Isso, sobre a promessa de fiscalização do cumprimento do desastroso decreto municipal.

A deficiência na fiscalização é gritante, as barreiras sanitárias que deveria proteger os cidadãos do município, virou motivo de piada. Aglomerações de pessoas nos bares, academias e igrejas, deixou perplexo grande parte da população. Diante do quando de agravamento de pessoas infectadas, o prefeito Hagge, baixou novo decreto fechando essas atividades. Mas manteve as igrejas de portas abertas.

Rodrigo Hagge e seu Gabinete de Crise, não entenderam que só o isolamento social e a única maneira de controlar a proliferação do vírus fatal. Ao barrar algumas atividades e permitir outras, só para agradar grupo de pastores e alguns empresários, o prefeito volta a errar, já que a saúde pública municipal e frágil e não tem estrutura para suportar um aumento ainda mais de casos de covid-19 no município.