Ao abandonar medidas restritivas, prefeito de Itapetinga adota política genocida de contar corpos na pandemia.
Prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge (MDB), volta a adota política do liberou geral no pico da pandemia |
Itapetinga amanhece sobre o lamentar da sua vigésima quinta (25ª) vítima fatal do novo coronavírus, em meio às incertezas sobre o amanhã do município na pandemia viral. Desde que o prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge (MDB), decidiu praticamente abandonar as medidas restritivas e optar pela normalidade em pleno pico do contágio, deixando cidadãos à mercê de sua própria sorte, na crise sanitária.
Depois de banalizar o ‘toque de recolher’ ao estender horários do recolhimento noturno das 19hs para 21hs a pedido de pastores evangélicos e de comerciantes, o prefeito Hagge, nocauteia de vez, as medidas restritivas na pandemia após anuncio que as barreiras sanitárias não mais ocorrerão no período da noite, gesto que abre as porta de vez para entra e proliferação do vírus no município, como, o que já estar circulando por aqui, não fosse o suficiente para aterrorizar a população.
Isso sem falar do liberou geral “parte 2” de bares, academias, restaurantes e atividades similares não essenciais. Que, aliás, esse fim de semana viveu o alpes das farras na pandemia com bares lotados provocando aglomerações e com varias pessoas sem mascaras uns próximos dos outros. A sensação era que o vírus, é coisa do passado.
Itapetinga que vive em média acima de 15 infectados por dia, reflexo ainda da última medida restritiva do ‘toque de recolher’, em horários das 19hs. Agora imagine, com atual recolhimento noturno a partir da 21hs. Os números de contágio no município devem apresentar nas próximas semanas dados assustadores de mais vítimas da covid-19, sobre a permissão das autoridades de gestão municipal que abertamente decidiram priorizar o apoio políticos de pastores, empresários e de jovens ociosos por uma farra, mesmo esses, terem consciência que estão levando o vírus para seus pais e avós, grupos de risco do novo coronavírus.
Essa é a Itapetinga sobre a gestão do prefeito emedebista Rodrigo Hagge, que decidiu jogar as favas as restrições em prol da comunidade só para conquistar apoio na sonhada busca pela reeleição. Não importando se nessas últimas 24hs, entre os dias 27 e 28/07, registraram 18 novos casos e duas mortes, totalizando até o momento, 755 casos positivos e 25 óbitos.
É de lamentar que Itapetinga, hoje, vive a própria sorte nessa pandemia, sem uma liderança que possa liderar e nos guiar nesse momento difícil. Já que não temos um presidente da republica capaz, e agora um prefeito que decidiu lançar mão da proteção a população para agradar seus correligionários pensando exclusivamente nas urnas em 15 de novembro.
Triste, é vê o comportamento sombrio do prefeito de Itapetinga e do seu bando de bajuladores, irem à imprensa e as redes sociais glorificarem o números de curados no município, cientes, esses bajuladores, que se a recuperados da covid-19, e por que essas pessoas foram infectadas pelo vírus, por conta das irresponsáveis decisões do ‘liberou geral’ do gestor municipal.
Doloroso, é ouvir pelo rádio uma entrevista da presidente da Câmara Municipal de Itapetinga, Naara Duarte (PSC), uma cidadã e vereadora considerada grupo de alto risco para covid, falar indiretamente ao acusa o IDenuncias de produzir Fake News, e ao mesmo tempo exaltar o trabalho do prefeito Rodrigo na pandemia como excelente e formidável. Essa presidente foi acusada por prática de esquema de assessoria laranja e contratos suspeitos, comprovado pelo site. Ao demonstrar o suposto trabalho de excelência do prefeito na pandemia, ela não teve a competência em gerir a pandemia na Câmara Municipal com pouco mais de 35 servidores, por lá, funcionários foram testados positivos e mesmo assim Naara manteve as portas da Casa Legislativa abertas expondo mais funcionários a esse terrível vírus.
Lastimoso, é o fato do prefeito Hagge e do secretário de saúde, Hugo Souza, tomarem decisões desesperadas no tratamento de paciente com covid-19, a base de uma droga ineficaz como a hidroxicloroquina, que em estudos apontou que além de não funcionar pode causar arritmia cardíaca e lesões no figado em pessoas com sintomas leve e moderado.
Infeliz, é saber que pessoas estão morrendo, famílias estão abaladas pelas perdas de seus antes queridos e muitas sofrendo ao verem seus próximos agonizarem com esse vírus letal. E mesmo assim, vereadores, políticos e cidadãos aplaudem a política genocida do prefeito Hagge, de contar corpos na pandemia. Agora só resta saber, de quantos cadáveres é necessário para que o prefeito tenha senso de responsabilidade para com a vida do cidadão de Itapetinga.