Prefeito Rodrigo Hagge e Coordenador-geral da Comutran manobram para enterrar relatório conclusivo de investigação interna sobre esquema de corrupção no coração de trânsito de Itapetinga.
| Na imagem: Coordenador da Comutran Claudio Souza, [ecntro] ex-finanças Marcio Antunes e prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge (MDB). |
Está repousando em berço esplendido, ou melhor, dizendo, na gaveta do prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge (MDB) um relatório conclusivo de investigação interna que poderia apontar o possível ou os possíveis reesposáveis sobre o desvio do dinheiro público na autarquia municipal de trânsito, Comutran de Itapetinga.
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Na próxima terça-feira (25/01), completa um mês da conclusão de uma investigação interna na Coordenadoria de Trânsito de Itapetinga (Comutran), sobre o desvio de valores descontados dos salários de servidores da Autarquia que seriam repassados para os bancos para quitação de empréstimos consignados tomado pelos funcionários do órgão.
A suspeita recai sobre um dos servidores do quadro de funcionários, que coordenava as finanças do órgão de trânsito, o servidor público Marcio Antunes de Almeida, que estaria a embolsar os valores dos empréstimos e não repassando aos bancos e financeiras.
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A mecânica da corrupção no trânsito de Itapetinga que está na gaveta do prefeito Hagge e com carimbo de alerta “sob segredo”, destrincha um esquema que coloca não só o servidor Marcio Antunes, no centro da operação para surrupiar o dinheiro público para pagamentos de empréstimos, como também coloca sob suspeita o próprio coordenador-geral da Comutran, Claudio Souza, por suposto crime de prevaricação, ou, que sabe, a segunda pessoa suspeita no caso.
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Informações extraídas por colaboradores do IDenuncias de funcionários do órgão de trânsito, afirmam que o esquema do ex-coordenador de finanças que escalonava o desvio do dinheiro dos servidores a serem repassados as instituições financeiras tinha proposito de não alertar os bancos sobre não pagamento das dívidas dos empréstimos. Assim pensava o então chefe das finanças, que teria se descuidado com a mudança das regras sobre avisos de alerta a correntistas sobre atraso de dívidas um dia após o vencimento.
Daí, a mecânica para embolsar o dinheiro dos servidores deixa lacunas a serem respondidas, como por exemplo; Como o coordenador-geral da Comutran Claudio Souza, não tinha conhecimento dos atrasos no repasse dos empréstimos descontados na folha de pagamento dos servidores se os bancos estavam em constantes cobranças quase diariamente?
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Pelo o que consta, os bancos emitem alertas de atrasos no pagamento de parcelas de empréstimo no primeiro dia útil após a data do vencimento, e geralmente estes avisos são encaminhados a setores da Prefeitura, assim como, para coordenadoria-geral da autarquia de trânsito de Itapetinga. Com tantos alertas sobre o não repasse das parcelas descontados dos funcionários, Claudio Souza não impediu que seu indicado nas finanças do órgão surrupiasse o dinheiro publico descontados dos servidores.
O caso gerou repercussão no município, aponto da Câmara de Vereadores de Itapetinga, criar uma Comissão especial para acompanhar as investigações interna. A posposta foi aprovada pelo plenário do Legislativo, mas o presidente da Câmara Valquírio Lima (PSD), Valquirão, fez de tudo para impedir a formação da comissão, não nomeando os vereadores membros. O chefão da Comutran é um correligionário do presidente da Câmara, os lanços de amizade, fez o comandante do Legislativo nomear a esposa de Claudio Souza a cargo comissionado na Câmara Municipal de Itapetinga.
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Com tantos aliados na Prefeitura e Câmara, o Coordenador da Comutran manobra mais uma vez para sepultar a investigação interna junto com prefeito Rodrigo Hagge. O prefeito por sua vez aplica a tática do esquecimento nas investigações apurada por uma comissão interna criada pelo próprio coordenador chefe do trânsito de Itapetinga. Enquanto isso, mais uma pergunta que não quer calar: quem vai pagar aos bancos o dinheiro publico surrupiado pelo servidor nomeado pelo prefeito a pedido do coordenador?
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